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JUSTIÇA

Mãe do menino Henry Borel deixa a prisão

Foto: Agência Brasil

Monique Medeiros, ré pelo homicídio do filho Henry Borel, deixa a prisão no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu

A professora Monique Medeiros deixou, nesta segunda-feira, 29, o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde estava presa desde o fim de junho. Ela carregava um terço em uma das mãos e entrou rapidamente no carro com os advogados. Algumas pessoas que estavam do lado de fora do presídio bateram na janela do carro e a chamaram de assassina.

Em decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha, na última sexta-feira, 26, conforme pedido da defesa, Monique teve a prisão preventiva revogada e recebeu o direito de responder em liberdade o processo em que é ré por homicídio triplamente qualificado do filho Henry Borel, de 4 anos de idade. O crime ocorreu no dia 8 de março de 2021. Pelo mesmo fato responde o companheiro dela na época, o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho.

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O alvará de soltura foi assinado pelo juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Ao atender a decisão do STJ, o magistrado destacou “que o alvará de soltura deverá ser expedido em favor da acusada, se não estiver presa por outro motivo”.

O juiz determinou ainda que Monique deverá comparecer àquele juízo todas as vezes que for intimada, comprometendo-se, “sob pena de revogação de liberdade, a não se ausentar de sua residência por longo período sem prévia autorização, bem como, não mudar de endereço sem a devida comunicação”. A ré deve também justificar as atividades retornando ao juízo no prazo de 30 dias contados da data em que for posta em liberdade.

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Prisão domiciliar

Monique estava em prisão domiciliar, quando uma decisão do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), acatou o pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e definiu a volta dela ao presídio no dia 29 de junho. A decisão do desembargador, que é relator do processo, contestou a decisão da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, do dia 5 de abril, que autorizou a transferência da professora para prisão domiciliar em endereço não conhecido por causa de supostas ameaças.

No despacho de retorno, o desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto indicou no despacho de retorno ao presídio, que, por estar em local sigiloso, a fiscalização pelo Ministério Público fica prejudicada, assim como a segurança da integridade de Monique pelo Estado. Em nota, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou “que vai examinar dentro do prazo legal se irá recorrer da decisão”.

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