A Polícia Civil indiciou a mãe e o padrasto do menino Enzo Gabriel Quintana Dilenburg, de 2 anos, por tortura e homicídio qualificado. A vítima morreu na madrugada da quarta-feira da semana passada, após ser espancada pelo padrasto. O inquérito policial foi concluído nesta sexta-feira, 14. Segundo a titular da Delegacia de Polícia de Encruzilhada do Sul, delegada Raquel Schneider, nessa quinta, a polícia solicitou a prisão preventiva de Vanessa Quintana. Porém, o pedido foi negado pela Justiça, mesmo com parecer favorável do Ministério Público (MP).
Jonatas Gomes de Melo, de 32 anos, está preso desde a semana passada. A delegada afirmou que Vanessa foi indiciada por ter sido omissa. “A mãe deve responder em decorrência da sua omissão, tendo em vista que tem dever jurídico de proteção com relação aos filhos. Ficou demonstrado que ela tinha conhecimento das constantes agressões, contudo, foi omissa”, explicou Raquel.
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A Polícia Civil pediu ainda pela manutenção da prisão preventiva de Melo, que está no Presídio Estadual de Encruzilhada do Sul, e reiterou o pedido para que Vanessa seja presa preventivamente. A Gazeta do Sul entrou em contato com o pai da mulher na tarde desta sexta-feira, mas ele informou que a filha não tinha condições de dar entrevista. Na última quarta-feira, 12, o irmão mais velho de Enzo, de 5 anos, foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Santa Cruz do Sul. O depoimento especial foi colhido na presença da delegada Raquel Schneider e de uma psicóloga.
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