O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou a Assembleia Nacional, que tem maioria da oposição ao seu governo, de ter feito um “manifesto irritante, nulo e golpista” ao acusá-lo de abandono de cargo. “Eles estão utilizando os recintos da Assembleia Nacional em desacato com a lei para promover um golpe de Estado. Assim eu os denuncio”, disse o mandatário sobre o texto aprovado por 106 parlamentares.
Segundo Maduro, a declaração aprovada no Parlamento “está copiando os diferentes golpes que durante os últimos 17 anos querem derrotar a revolução bolivariana. A quadrilha da Assembleia Nacional autoriza para que haja o que eles querem: intervir na Venezuela para fazer atentados terroristas contra nosso país para buscar o objetivo que se manifesta”, declarou, convocando a população para “não cair nas provocações”.
Os parlamentares aprovaram o “abandono de cargo” porque consideram o mandatário como o responsável pela “completa crise socioeconômica” que atinge a nação e pela “ruptura da ordem constitucional e democrática”. Com isso, os parlamentares querem pedir a convocação de eleições presidenciais imediatas.
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