Em relação à denúncia, de forma anônima, feita ao Ministério Público sobre um recorte de licenças solicitadas na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, o promotor Érico Barin explica que houve diligências prévias e, ao fim, não foram confirmados os fatos. “Assim, ainda em âmbito de Notícia de Fato, o expediente foi arquivado”, afirmou. Na atual legislatura (que completa três anos), já foram pedidas, por motivo de saúde ou para assuntos particulares, 118 licenças, resultando na convocação de 38 suplentes de diferentes partidos.
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Seria votada, na última semana, iniciativa da mesa diretora da Câmara de Vereadores que busca aproximar a legislação municipal da estadual no que se refere à posse de suplentes, durante a ausência dos parlamentares. A presidente Bruna Molz (Republicanos) tem insistido na necessidade de aprovação desse texto, porque representaria economia aos cofres públicos, haja vista que os suplentes passariam a ser chamados em casos específicos.
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A sessão de segunda-feira da Câmara terá votação especial. No encontro, será definido o presidente da Casa no ano eleitoral. Além da importante função, que requer pulso firme e austeridade, vem com um tempero diferenciado. Quem estiver no comando do Legislativo poderá ter alguns dias na cadeira principal do Palacinho, pois o vice-prefeito Elstor Desbessell (PP), que assumiria naturalmente durante eventual ausência da prefeita Helena Hermany (PP), está afastado em decorrência da Operação Controle, do Gaeco do MP/RS.
O acordo pluripartidário definiu, no primeiro ano, que 2024 caberia ao PSDB. Essa situação deve ser confirmada. A dúvida é sobre qual tucano será eleito. Gerson Trevisan é o nome indicado pelo partido, mas não está descartada a candidatura de Francisco Carlos Smidt.
Gerson Trevisan é um dos fiéis escudeiros do governo dentro do Legislativo. Por óbvio, deve levar os votos dos partidos que integram a base aliada: Progressistas, União Brasil, PDT, Republicanos e PSDB. Luizinho Ruas, atual secretário de Serviços Públicos e presidente do PSD, antecipou que os dois vereadores da sigla (Licério Agnes e Hilário da Silva) devem votar em Trevisan. Assim, o tucano conseguiria 11 dos 17 votos. Caso Carlão seja lançado candidato, não se descartam mudanças e um placar de 9 a 8, a favor de Trevisan. De qualquer forma, eleição é igual a partida de futebol. Só acaba com o apito final.
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O PSD municipal teve reunião na quarta-feira para avaliar 2023 e tratar sobre 2024. A sigla aproveitou a oportunidade para agregar novos nomes, com possibilidade de candidatura, e antecipou que outros poderão chegar na chamada janela de transferência (isso costuma ocorrer quando se trata de pessoas detentoras de cargos eletivos). O objetivo do PSD é aumentar o número de cadeiras na Câmara. Atualmente, tem as de Licério Agnes e Hilário Silva (suplente de Luizinho Ruas). Os três e mais Gerson Vargas e Edson Schuck anteciparam continuar no partido para as próximas eleições.
Sem vagas na Câmara municipal, mas com nome de peso na Câmara dos Deputados, o PSB segue fortalecido no governo e reuniu-se na sexta-feira à noite para projetar 2024. Quer cadeira no Legislativo local.
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