Conhecidos por sua exuberância, os lustres são elementos decorativos que realmente fazem toda a diferença e que funcionam como um poderoso recurso de valorização do espaço. Elegantes e requintados, eles completam o espaço, dando um brilho especial à decoração.
Criados no fim do século XVII como suntuosos objetos de iluminação, os lustres eram exclusividade dos reis e nobres. Entre os primeiros modelos disponíveis, destacam-se aqueles que no lugar das lâmpadas eram inseridas velas. Porém, hoje, as peças ultrapassaram esse estilo rudimentar e impressionam com todo seu luxo e design.
Segundo Cristofer Dechton, proprietário da Casa da Polônia – loja especializada na comercialização de porcelanas, móveis em marchetaria, cristais e lustres Swarovski exclusivos –, inicialmente os lustres eram candelabros pendentes de diferentes materiais e acabamentos e que ocupavam lugar de destaque somente em castelos, palácios e palacetes. “Com a chegada da lâmpada elétrica os tradicionais lustres tomaram outras formas, ganharam mais espaço e tornaram-se protagonistas da decoração, tanto em ambientes comerciais quanto residenciais”, comenta.
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Dechton acrescenta que existem vários tipos de lustres no mercado e que a escolha da peça vai mais por questão de gosto e adequação ao ambiente. “É muito importante que exista equilíbrio com o espaço onde ele será instalado. Uma dica é imaginá-lo no local, observando se a iluminação será adequada e se ele não está muito grande ou muito pequeno”, explica.
Para as arquitetas Mariana Stockler e Carolina Posanske o melhor lustre é aquele que se encaixa ao projeto e ao que ele deseja transmitir. “Os lustres, por si só, são objetos bastante chamativos, por vezes grandes demais. Por isso, a primeira coisa que devemos observar é a altura do pé direito, para que peça não fique muito baixa ou na área de circulação”, afirmam.
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Sendo assim, as profissionais alertam que é indispensável combinar a peça com os demais elementos do ambiente, para que a decoração não fique pesada. Além disso, orientam para que os lustres sejam utilizados em salas, quartos, corredores ou até mesmo em bibliotecas, mas não em cozinhas, por conta da gordura dos alimentos que impregna rapidamente e acaba dificultando a limpeza. “Não por acaso, eles foram utilizados pela realeza, afinal, além de iluminar, revelam o estilo do local, trazem aconchego e sofisticação para o espaço”, finaliza.
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