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Educação

Lunetas Avista propõe debate sobre a infância em Santa Cruz

Foto: Divulgação

Psicólogo e terapeuta familiar Alexandre Coimbra foi um dos painelistas da tarde de debates e trocas no último sábado, na Mercur

O Portal Lunetas, iniciativa do Instituto Alana, promoveu na tarde desse sábado o evento Lunetas Avista, com o apoio da empresa Mercur. A programação gratuita esteve focada em família e território e ocorreu no Laboratório de Inovação Social da Mercur, em Santa Cruz do Sul. Durante toda a tarde, os painelistas convidados expuseram seus pontos de vista sobre temáticas relacionadas à infância e ainda puderam compartilhar experiências com os participantes. Um dos palestrantes foi o psicólogo Alexandre Coimbra.

Para o terapeuta familiar, ser criança não é ser um ser pela metade, mas por inteiro. “Ser criança é estar integrado no mundo, é reconhecer a natureza e as relações humanas como parte de si. É reconhecer a imaginação, o que não está criado, o que não está visto e o que não está dito: tudo é parte da infância”, defende. Para Coimbra, ser criança é ter uma vida inteira como uma potência submersa no tempo presente. “A criança não precisa se projetar para um futuro porque ela consegue fazer da imensidão da vida o presente da vida dela. Estar perto de uma criança é um retorno daquilo que já fomos um dia e que merecemos voltar a ser.”

Conforme ele, o maior desafio de ser criança hoje é, em primeiro lugar, ter direto à vida. “Muitas crianças estão morrendo em um processo silencioso de genocídio.” Além disso, ressalta que vive-se em uma sociedade adultizada, acelerada e conectada não aos olhos dos pequenos, mas à pressa dos adultos. “A salvação da nossa vida como adultos é entrar no tempo da delicadeza, que as crianças nos convidam a habitar”, analisa.

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O Lunetas Avista surgiu a partir de uma vontade de ampliar os olhares, ser plural, conhecer de perto as infâncias do Brasil. O objetivo é reunir qualquer pessoa interessada na temática da infância, conversar e compartilhar experiências, em um espaço de acolhimento e trocas. O evento ocorre em todo o País e busca ouvir a voz de quem convive com as crianças. A pergunta-guia é “Como criar um espaço livre para a criança ser?”. A proposta é não ser uma palestra convencional, mas um diálogo onde todos tenham tempo para falar e serem ouvidos.

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