Com a previsão de que a presidente Dilma Rousseff será afastada após a votação no Senado Fedral, que ocorre nesta quarta-feira, 11, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já começa a articular uma estratégia de oposição ao governo de Michel Temer (PMDB).
Conforme aliados, Lula só viajou à Brasília em solidariedade a Dilma. Na quinta-feira, 12, ele pretende estar ao lado dela na saída do Planalto, caso se confirme o afastamento dela. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, petistas, partidos e movimentos de esquerda estão em busca de um mote. Não está descartada a reedição da campanha “Diretas Já”. O mais provável, entretanto, é a defesa de um plebiscito para a convocação de novas eleições.
Interlocutores informaram a publicação que Lula considerou desastrosa a articulação do governo para deter o prosseguimento do processo de impeachment pelas mãos do presidente da Câmara em exercício, Waldir Maranhão (PP-MA). Na última segunda-feira, 9, ele anulou a votação da Câmara, realizada no dia 17 de abril, que deu andamento ao processo. Porém, em menos de 24 horas, ele reviu sua posição e alterou a decisão.
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