O Grêmio apresentou Luiz Felipe Scolari como coordenador técnico nesta terça-feira, 29, por intermédio do vice-presidente Alexandre Rossato. A principal tarefa do profissional de 76 anos: fazer o alinhamento entre o futebol profissional e as categorias de base.
Ele será o responsável por conduzir a ascensão dos garotos da base para o time principal. Passará por ele a escolha dos promovidos. Além disso, caberá ao profissional supervisionar a preparação desses jovens atletas, nos aspectos técnico, tático, físico e mental.
LEIA MAIS: Grêmio anuncia a contratação do técnico Mano Menezes
Publicidade
Aos mais saudosos, foi neste contexto que Scolari liderou a formação do grupo multicampeão quando foi técnico na década de 1990. A lapidação de joias como Danrlei, Roger, Emerson e Carlos Miguel rendeu frutos duradouros ao clube.
É também objetivo da direção que os time da base sejam aproximados do modelo de jogo da equipe profissional. Assim, os novos talentos se adaptarão mais fácil quando forem integrados ao grupo “de cima”. Além disso, a direção deu carta branca para promover as mudanças que considerar necessárias no elenco.
LEIA MAIS: Mano Menezes é apresentado pelo Grêmio: “Orgulho por estar de volta”
Publicidade
Campeão da Copa do Brasil, da Libertadores e do Brasileirão pelo Grêmio nos anos 1990, Felipão passa a atuar em função que não era ocupada no clube desde a saída de Valdir Espinosa, em agosto de 2017.O treinador campeão do mundo, falecido em 2020, havia sido contratado em setembro de 2016, junto a Renato Portaluppi, mas acabou demitido após se desentender com a direção sobre as atividades a ser exercidas.
Felipão não deve atuar de forma direta com as contratações, atividade que fica com o executivo, Luis Vagner Vivian, o vice-presidente de futebol, Alexandre Rossato, e o diretor de futebol, Guto Peixoto. De forma emocionada, Felipão tentou resumir tudo o que sente pelo clube. “O Grêmio, para mim, é um amor. É aquilo que eu gostei desde criança. O Grêmio é carinho, é amor, é dedicação, é amizade, é tudo na vida que a gente queira. Eu quero, mais uma vez, dar uma retribuição ao Grêmio, a melhor possível”, disse.
Questionado sobre motivação, Felipão acredita que precisa pensar no futuro ao invés de se apegar às conquistas do passado. “Conquistei quase tudo, mas se eu sentar aqui e não quiser mais nada, eu tenho é que morrer. Todo dia a gente tem que levantar com uma vontade muito grande e buscar alguma coisa diferente. Não interessa que foi campeão, já passou”, afirmou.
Publicidade
LEIA MAIS: Grêmio anuncia Felipão como coordenador técnico
Detalhes da carreira de Felipão
São 35 títulos na carreira, entre os quais se destacam dois Campeonatos Brasileiros (1996 e 2018), cinco Copas do Brasil (1991, 1994, 1998 e 2012), duas Libertadores (1995 e 1999) e três campeonatos chineses (2015, 2016 e 2017).O último trabalho de Felipão no futebol terminou em março de 2024, quando saiu do Atlético-MG após 41 jogos como treinador após assumir em junho de 2023. Antes, estava no Athletico-PR como diretor técnico, na sua primeira experiência em cargo de gestão.
No Furacão, em 2022, indicou que iria se aposentar da função de técnico — alçando o auxiliar Paulo Turra ao ponto de treinador do Athletico-PR — mas mudou de ideia com a proposta do Galo cerca de seis meses depois.
Publicidade
LEIA MAIS SOBRE ESPORTES NO GAZ
quer receber notícias de Santa Cruz do Sul e região no seu celular? Entre no NOSSO NOVO CANAL DO WhatsApp CLICANDO AQUI 📲 OU, no Telegram, em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça agora!