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TÓQUIO 2020

Luisa e Laura perdem semifinal no tênis e vão tentar o bronze para o Brasil

Laura Pigossi e Luisa Stefani perderam para as suíças Belinda Bencic e Viktorija Golubic, nesta quinta-feira, 29, em duelo válido pela semifinal do torneio de duplas femininas de tênis dos Jogos Olímpicos de Tóquio, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em um jogo que durou uma hora e 35 minutos. As brasileiras voltam à quadra para enfrentar as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina, que perderam para as checas Barbora Krejcikova e Katerina Siniakova, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 10/6.

Esta será a segunda vez que o tênis brasileiro terá a oportunidade de disputar uma medalha olímpica desde que a modalidade voltou à programação dos Jogos, em 1988. O único a disputar o bronze foi Fernando Meligeni, em Atlanta-1996. No primeiro set, as brasileiras conseguiram abrir vantagem logo no início, ao quebrarem o serviço suíço no primeiro e terceiro games. Com isso, o placar chegou a 4 a 0. No quinto game, Belinda e Viktorija tiveram mais uma vez seu saque ameaçado, mas reagiram e levaram o placar a 4 a 3.

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As brasileiras voltaram a confirmar o serviço para fazer 5 a 3, da mesma forma que as suíças conquistaram o quarto ponto. No décimo game, Luisa teve o saque e a dupla do Brasil teve um set point, não aproveitado. As suíças aproveitaram para igualar o placar: 5 a 5. A partir daí, as atletas da Suíça passaram a errar pouco, enquanto as brasileiras demonstraram certo nervosismo, a ponto de terem mais uma vez o saque quebrado, causando a perda do primeiro set em 7 a 5.

No segundo set, as brasileiras tiveram duas oportunidades de quebra de saque no terceiro game, mas desperdiçaram. Já as suíças não cometeram o mesmo erro e abriram 4 a 2, ao quebrarem o saque de Luisa Stefani.

Curiosidade

A dupla brasileira tem uma história curiosa em Tóquio. Elas foram inscritas na Olimpíada de última hora e o roteiro que marcou o ingresso das duas no torneio teve requintes de dramaticidade e expectativa. Elas só tiveram as vagas confirmadas pela Federação Internacional de Tênis (ITF) após desistências na chave.

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O gerente esportivo da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Eduardo Frick resolveu arriscar e inscreveu as duas no torneio olímpico de tênis sem avisá-las, na expectativa de que sobraria alguma vaga depois de desistências. E sobrou. O aviso foi dado pela Federação Internacional de Tênis e a dupla foi inscrita quando restava uma hora para encerrar o prazo.

Luisa tem 23 anos e vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do Brasil, com o 23º lugar, desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais seis finais.

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