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Ludmilla sofre ataque racista na web e presta queixa em delegacia

A cantora Ludmilla registrou ocorrência nesta segunda-feira, 23, contra um homem que teria feito comentários racistas em uma rede social. O suspeito, que não teve o nome divulgado, seria do Rio de Janeiro e deverá prestar depoimento até sexta-feira, 27. Ao G1, o delegado da Delegacia de Repressão Contra Crimes de Informática (DRCI) responsável pelo caso disse que o suspeito já tem ficha na polícia, por tentativa de homicídio.

Em nota, enviada através de sua assessoria, Ludmilla afirmou estar muito triste com o ocorrido. “Meu escritório irá tomar as medidas necessárias para que esse crime não fique impune e não se repita com outras pessoas. O racismo envolve preconceito e discriminação. Temos que dar um basta a qualquer tipo de preconceito e não podemos permitir essa falta de respeito e amor ao próximo”, escreveu. 

A cantora já havia desabafado em uma de suas postagens na rede social na noite de domingo. “Alguma autoridade pode me ajudar a identificar esse homem???? Não é a primeira vez que ele faz isso”. “Que ódio, só quero a justiça mais nada. Nessa eu vou até o fim”, completou.

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O perfil que escreveu as ofensas na rede social publicou um pedido de desculpas, no qual alega que tudo não passou de um mal entendido. Em seguida, a conta foi apagada pelo Instagram após receber denúncias. Entre os comentários direcionados a Ludmilla, ele postava emoticons de banana, chamou a cantora de ‘macaca, ‘criola nojenta’ e disse odiá-la.

Relembre

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Ludmilla não é a primeira celebridade a ser vítima de ataques racistas. A atriz Taís Araújo foi alvo de comentários racistas no Facebook no dia 31 de outubro de 2015. A foto que passou a receber comentários preconceituosos de diferentes perfis foi publicada quase um mês antes dos ataques. Um dia após as ofensas, a hashtag #SomosTodosTaísAraújo, em defesa da artista, virou trending topic no Twitter.

Em julho, a jornalista Maria Júlia Coutinho também foi alvo de internautas. Na ocasião, o Ministério Público solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhasse o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).

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