O piloto brasileiro Lucas Moraes encerrou sua participação na 45ª edição do Rally Dakar neste domingo, 15, com um surpreendente terceiro lugar na classificação geral, atrás somente do catariano Nasser Al-Attiyah e do francês Sébastien Loeb. Com o resultado, o bicampeão dos Sertões conquistou o melhor resultado brasileiro da história da competição, superando o oitavo lugar de Klever Kolberg e do navegador francês Pascal Larroque, em 2002, a bordo de um Mitsubishi Pajero Full.
Contando com o experiente navegador alemão Timo Gottschalk em sua equipe, Moraes fez sua estreia no Dakar a bordo de um Toyota GR DKR Hilux. Ao todo, o piloto percorreu mais de 8.500km nos desertos da Arábia Saudita ao longo de 16 dias.
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“Terminamos o Dakar! Realmente não dá pra acreditar. Acho que ainda vai demorar algum tempo pra cair a ficha. Ainda está difícil de falar, de segurar a emoção. Mas conseguimos! Obrigado pelo apoio de todos lá do Brasil, especialmente aos meus amigos e familiares, ao pessoal todo que não parava de mandar mensagens de incentivo. Elas me deram muita força nestes dias”, disse, ainda com lágrimas nos olhos e voz embargada, Lucas Moraes.
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Além da ótima estreia, Moraes também conquistou outras importantes marcas. Foi o melhor piloto da sua equipe, a Overdrive e eleito o melhor novato da competição, sendo o segundo melhor Toyota da edição, ficando atrás somente do carro vencedor. “Eu dedico esse pódio ao Brasil, aos fãs e não fãs do rali, a tanta gente que torceu por mim somente por ser brasileiro. Muito obrigado a todos!”, concluiu.
Na categoria off-road, o navegador brasileiro Gustavo Gugelmin foi campeão dos Protótipos Leves em parceria com o piloto americano Austin Jones. Gugelmin já havia sido bicampeão na categoria de UTVs de produção preparados para competição em 2018 e em 2022.
Outra atuação brasileira de destaque foi a do piloto Bruno Conti de Oliveira que, ao lado do navegador português Pedro Bianchi Prata, ficou em sexto lugar na categoria de UTVs. Na categoria dos Quadriciclos, Marcelo Medeiros terminou em nono lugar.
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Marcelo Medeiros, piloto da TAG Racing, encerrou a sua quinta participação com o nono lugar Quadriciclos FIM. Mesmo com o feito histórico de quatro vitórias durante as 14 etapas do evento, e com penalidades aplicadas por não ter completado a terceira especial devido a uma queda, o maranhense finalizou a competição com 86h47min55.
“Foi um rali diferente e com sensação de vitória neste desafio. Chegamos ao fim com frio e chuva, condições que não estou acostumados devido ao clima do Maranhão. Infelizmente, viemos de uma queda no terceiro dia. Tirou minha chance de concorrer ao título. Mas conseguimos reverter. Não desisti. Estava muito bem preparado. Consegui tirar um pouco da diferença a cada etapa e conquistar quatro vitórias muito difíceis. Serviram de lição para mim e para toda a equipe”, declarou.
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