O meia-atacante do Grêmio, Luan, foi uma das principais ausências na lista de convocados do técnico Tite para os amistosos da seleção brasileira contra Rússia e Alemanha, nos dias 23 e 27 deste mês, respectivamente. O jogador admitiu nesta terça-feira, 13, a frustração por não ter sido lembrado na última convocação antes do anúncio dos 22 que vão para a Copa do Mundo. Ao mesmo tempo, se mostrou esperançoso em ir para a Rússia. “Esperava ser convocado, mas sei que é um trabalho muito difícil para o Tite. Convocou quem ele entende que esteja em melhor momento”, disse em entrevista ao Sportv.
Pela primeira vez desde que assumiu a seleção, Tite foi contestado após o anúncio dos 25 atletas. E os principais questionamentos foram referentes ao setor ofensivo, que conta com nomes como o dos meias Talisca, Taison, Fred e do atacante Willian José. Luan também não foi político nas declarações. “Entendo que poderia estar nessa lista, pelo que tenho jogado no Grêmio”, disse. E emendou afirmando que não se arrepende de ter recusado a proposta de clubes europeus no ano passado. “Desde a metade do ano passado tiveram possibilidades, mas não quis ir pelo fato de o Tite ter dito que estava de olho na gente. Aqui no Grêmio vi que poderia ter mais chances (de ser convocado)”, completou.
No Grêmio, Luan foi o principal destaque na campanha que levou o clube ao tricampeonato da Copa Libertadores da América em 2017 e ainda foi eleito o principal jogador da competição continental. “Fiz a escolha certa. Se fosse para um clube novo, teria que me adaptar, não sei se começaria jogando. Então não me arrependo”, justificou. Um dos fatores que pode contribuir para a presença do atacante do Grêmio na lista final de Tite, que será anunciada em maio, é a facilidade dele atuar em diferentes posições. “Já joguei de falso nove, pela beirada do campo, vindo de trás. Joguei bem em todas essas posições. Isso não é problema pra mim”, afirmou.
Publicidade
This website uses cookies.