Produtores da sétima arte estarão na região Centro Serra na segunda quinzena de abril para dar vida a um longa-metragem que já saiu do papel há algum tempo. “Uma em Mil” é um projeto dedicado à síndrome de Down, que começou a ser pensado no final de 2016, e vai além…
“Qual a diferença entre ter e não ter Síndrome de Down? A partir dessa pergunta, os irmãos Jonatas e Tiago vão além do diagnóstico médico, que ocorre em cerca de um em cada mil nascimentos. Por coincidência, isso aconteceu duas vezes na família deles: Tiago e seu tio Cleber têm a síndrome. Através de conversas entre os três, juntamente com suas mães, o filme coloca em xeque os pressupostos da “normalidade” e observa o valor humano que as diferenças podem nos apresentar”.
Se a sinopse já instiga a assistir ao longa-metragem, a empolgação de quem está atrás e na frente das telas reforça o convite. Nesta semana, os diretores e irmãos guaibenses Jonatas, 32 anos, e Tiago Puntel Rubert, 23 anos, e o produtor encantadense, Henrique Lahude, 34 anos, contaram à Gazeta alguns detalhes da produção e a ligação com a região. “Já estamos em gravações há algum tempo, mas agora traremos uma equipe maior para a captação aqui. É um filme familiar. Gravaremos muito na casa de nossa avó, dona Olinda, e do tio Cleber, que residem em Linha Salete, interior de Ibarama. No último fim de semana estivemos visitando outros lugares entre Ibarama e Sobradinho, tirando fotos e pensando onde iremos colocar nossa câmera quando vier toda a equipe”, ressalta Jonatas.
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O filme mesclará cenas registradas pela família em fitas VHS, fotografias, além de novas filmagens roteirizadas, com diferentes equipamentos. “Estaremos em uma equipe com aproximadamente 20 pessoas diretamente envolvidas, fora as demais na pós-produção. É um trabalho muito coletivo”, detalha Henrique.
Com gravações no interior do estado e na região metropolitana de Porto Alegre, o filme busca abordar também as questões regionais como modificadoras dos processos dessas pessoas. Entre os personagens que dão vida ao filme estão Cleber e Olinda, que são tio e avó de Tiago e Jonatas, residentes em Ibarama.
Já Giselda, filha de Olinda e mãe dos diretores, mora em Guaíba, próximo da capital. A produção é da Faço Filmes e o projeto é executado através do Edital Filme RS, na categoria longa-metragem, sendo possível através de financiamento do Pró-Cultura e Fundo de Apoio à Cultura do Estado. A expectativa de lançamento de “Uma em Mil” é até o fim de 2024, com a possibilidade de fazer um circuito por festivais de cinema no exterior e no Brasil. Para acompanhar bastidores da produção siga o perfil no Instagram ou a página no Facebook (Uma em Mil).
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A história da família também foi protagonista no curta-metragem “A diferença entre mongóis e mongoloides”, através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas, realizado com recursos da Lei Aldir Blanc. A produção foi vencedora nas categorias Melhor Roteiro, Direção e Direção de Arte da Mostra Gaúcha de Curtas, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na 50ª edição do tradicional Festival de Cinema de Gramado, ocorrida em 2022.
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