As obras para revitalizar a Rua Marechal Floriano estão em andamento para transformar a principal via do Centro de Santa Cruz do Sul em um calçadão, com maior espaço para a circulação de pedestres e visual paisagístico e urbanístico repaginado.
Porém, as intervenções têm provocado transtornos. Os bloqueios geram congestionamentos e dificultam o trânsito, principalmente nos momentos de pico. A impossibilidade de estacionar nas proximidades dos estabelecimentos comerciais, escritórios e consultórios também gera irritação. Para quem está a pé, o desafio é evitar a lama nos calçados, presente após as frequentes chuvas dos últimos dias.
Neste cenário, houve diálogo entre lojistas e Prefeitura. De acordo com a empresária Cristiane Delai de Freitas, ela, outras duas proprietárias de lojas e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Márcio Farias Martins, se reuniram com o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Daniel Feuerharmel.
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Segundo Cristiane, Feuerharmel foi receptivo e explicou os motivos da demora. Um deles é estar dependente das empresas de telefonia e saneamento, por exemplo, que precisam adequar a rede de fios e cabos. Outro ponto é a questão climática. Nos dias de chuva ou de alta umidade no solo, o trabalho fica inviabilizado. A perspectiva é liberar a rua de forma completa para o trânsito até dezembro. Depois, o serviço será direcionado ao passeio público e itens complementares.
Para Cristiane, o contrato com a empresa licitada deveria ser adaptado por conta da pandemia, inclusive com a aplicação de multas severas para evitar atrasos. Segundo ela, o projeto será benéfico. “O ano já tem sido atípico. Não adianta se estressar. Já estamos lidando com as restrições, como o uso dos provadores e tapetes. Estamos tentando recuperar o período totalmente parados. Acredito que a obra vai ajudar a movimentar o comércio”, analisa.
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Outros comerciantes, que preferiram não se identificar, também comentaram sobre o menor volume de clientes nas lojas pela dificuldade de estacionamento e as queixas em relação ao barro originado com a remoção dos paralelepípedos. O pedido é por celeridade, para uma conclusão rápida.
O que diz a prefeitura
Segundo o secretário Daniel Feuerharmel, os atrasos são resultado de interferências na execução da drenagem por diversos tipos de redes – hídrica, esgoto, elétrica e fibra óptica – e também pela interferência ambiental, por conta do manejo das raízes das árvores. Outra dificuldade é a menor incidência solar no local, o que aumenta o período de secagem do terreno após a chuva. Ainda há problemas operacionais da empresa responsável pela obra.
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