A união de lojistas da Rua Ernesto Alves irá permitir que muitos santa-cruzenses se aqueçam neste inverno. Cinco empresas, a Zênite Arquitetura, Sênior Distribuidora, Terra Fllor Floricultura, Atelier dos Vestidos e Pink Lemonade idealizaram a primeira edição do projeto Varal Solidário. Ao longo das últimas semanas, os proprietários dos estabelecimentos e funcionários vêm recolhendo uma grande quantidade de roupas com o objetivo de doá-las a pessoas que necessitam.
De acordo com um dos organizadores, Edson Ricardo Carvalho da Costa, de 58 anos, a partir desta segunda-feira, 28, as roupas arrecadadas e as que ainda forem doadas serão penduradas em varais improvisados instalados em frente aos estabelecimentos participantes. “Nossa ideia é realizar essa ação solidária para ajudar pessoas que estão necessitando. Chegou o inverno e, neste frio, sabemos que parte da comunidade necessita roupas em geral, por isso queremos ajudar”, afirmou o proprietário da Sênior, uma distribuidora de produtos de limpeza e material de higiene pessoal.
LEIA TAMBÉM: Diagnosticada com glaucoma, mulher pede ajuda para tratamento
Estarão à disposição das pessoas itens adultos e infantis, como camisetas, casacos, calçados, cobertores e edredons. “Buscamos o que tínhamos em casa e estamos recebendo ainda doações para repassar a partir desta segunda”, salientou Edson. Uma seleção prévia será feita pelos lojistas, separando os itens por tipo de peça. A ideia é, se não chover, deixar as roupas nos varais também durante a noite, após o fechamento dos estabelecimentos.
Publicidade
“Não sabemos como será o comportamento das pessoas que precisam, pois podem se constranger de vir durante o horário comercial para experimentar alguma coisa. Por isso, pensamos em deixar também durante a noite, apenas tirar em caso de chuva.” Embora a ação seja solidária e o objetivo de deixar fora do horário comercial seja válido, Edson e os colegas lojistas sabem que as roupas podem acabar sendo levadas por pessoas sem a real necessidade. “Nossa preocupação é essa, mas não temos como ter controle disso. Acabamos por fazer a nossa parte creditando isso à consciência de cada um.”
LEIA TAMBÉM: Família pede ajuda para pagar tratamento de bebê com polimalformações craniofaciais
Publicidade
This website uses cookies.