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Lojistas apontam substituição gradual das tipuanas como solução para o túnel verde

Secretário municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger

Uma reunião promovida na noite desta terça-feira, 23, pelo Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul (Sindilojas) com os associados debateu o futuro do túnel verde. O encontro, realizado no auditório da instituição, contou com a presença de comerciantes, proprietários de imóveis e também do secretário municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger. O objetivo foi ouvir as demandas dos lojistas e buscar soluções conjuntas para os problemas causados pelas árvores aos estabelecimentos localizados ao longo da Rua Marechal Floriano.

A apresentação foi feita pelo presidente do Sindilojas, Mauro Spode, que destacou a importância dos encontros entre os associados e das pautas debatidas. “Sempre trazemos temas pertinentes ao comércio, e o de hoje é tão relevante que tem tomado até conta do noticiário nas últimas semanas”, disse. “Tenho certeza de que será uma noite de muito aprendizado. Poderemos tirar todas as nossas dúvidas e ter uma ideia do que vai acontecer no futuro”, completou.

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Na sequência, a palavra passou para o secretário Jaques Eisenberger. Ele lembrou do caso da tipuana que caiu no dia 14 de julho e também de outra que precisou ser removida no dia 6 de agosto para começar a explicar como funciona o trabalho de monitoramento realizado pela pasta desde 2018. Cada uma das 180 árvores existentes entre a Rua Senador Pinheiro Machado e a Rua Borges de Medeiros são vistoriadas por técnicos da secretaria a cada seis meses. No processo, são analisadas as condições fitossanitárias da planta, raízes, tronco, galhos e folhas. Tudo isso então é registrado em um prontuário individual. As que apresentam problemas são analisadas a cada três meses.

Mesmo com todo esse cuidado, Eisenberger voltou a afirmar que não existe risco zero. Em caso de temporais, rajadas de vento e outras condições climáticas adversas, é sempre possível que as tipuanas provoquem algum acidente. Como exemplo, citou o temporal que atingiu a Região Metropolitana de Porto Alegre na semana passada e provocou a queda total ou parcial de várias árvores. Os exemplares que compõem o túnel verde de Santa Cruz estão com idades entre 60 e 70 anos, o que é considerado metade da vida projetada para árvores dessa espécie em ambientes urbanos.

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Ao final da explanação, o espaço foi aberto para perguntas e contribuições dos lojistas. Muitos deles reclamaram de situações comuns a vários locais diferentes, como queda de galhos, raízes que deformam a calçada e causam danos às estruturas, canalizações danificadas e calhas entupidas, além de acidentes entre pedestres. Uma sugestão recorrente entre os participantes foi a substituição gradual das tipuanas por outras espécies de menor porte e mais adequadas ao ambiente. Jaques Eisenberger salientou que a ideia é uma entre as várias alternativas que precisam ser debatidas.

Ele lembrou ainda que o novo Plano Diretor de Arborização Urbana está sendo elaborado e pode receber um capítulo específico para tratar do túnel verde e das intervenções possíveis no âmbito da legislação. Ainda não há prazo para que o projeto seja apresentado à Câmara de Vereadores.

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