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Lojistas alertam a não deixar para última hora

Faltando menos de um mês para o início do ano letivo, o prazo para a compra do material escolar vai ficando apertado e deixar para a última hora não é uma boa alternativa. Além de evitar lojas abarrotadas e filas, quem se antecipa tem tempo para pesquisar e encontra opções mais baratas.

Conforme o gerente da loja Clip, de Santa Cruz do Sul, Vilson Jorge Fengler, outro problema enfrentado por quem atrasa as compras é a falta de determinados itens, como aqueles que estão com preço promocional. “Em cima da hora, as opções diminuem e os produtos de personagens que estão em alta, por exemplo, já podem ter acabado. Os livros didáticos também terminam rápido e depois é preciso um certo número de pedidos para que a gente possa encomendar”, explicou.

Mãe de Giovana, de 9 anos, que está indo para a quarta série em uma escola particular, a funcionária pública Isabel Ana Roman se acostumou a antecipar as compras de material. Ela começa a adquirir os itens antes do Natal. No mês passado, a prioridade foram os livros didáticos, que beiraram os R$ 500,00. Já na primeira semana de janeiro foi a vez dos cadernos, lápis e outras miudezas. A compra só foi concluída depois de uma pesquisa em três lojas, onde ela analisou os preços, a qualidade e o desconto final. “Sempre vale a pena pedir um pouco mais de desconto na hora de pagar”, aconselhou. No total, a segunda leva de produtos custou pouco mais de R$ 200,00.

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Para a filha Giovana, restou a escolha da mochila e do estojo. “Todos os outros itens, eu comprei sozinha. Agora é a vez dela escolher. É uma forma de fazer economia, mas também de dar a ela uma certa autonomia”, salientou. Em meio a dezenas de opções, a pequena deixou os personagens de lado e estava de olho nas estampas diferentes. “Não importa a marca, a mochila ou a roupa, não é mesmo? Tento sempre lembrá-la que o importante, na escola, é o estudo”, concluiu Isabel.

Valores

De acordo com a gerente da loja Brincasa, Pamela Augusta Romero, um dos produtos mais procurados têm sido os lápis de cor, que se mantiveram com o mesmo preço do ano passado. Já os cadernos foram os itens que mais subiram e estão cerca de R$ 1,00 mais caros. A estimativa de Pamela é de que com cerca de R$ 80,00 seja possível levar todos os artigos da lista escolar básica, sem considerar mochila e livros didáticos.

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Vilson Jorge Fengler, gerente da loja Clip, comenta que há preços para todos os bolsos. As mochilas, por exemplo, variam de R$ 27,00 a R$ 400,00. A perspectiva do empresário é de que as vendas cresçam este ano. Exceto pelos cadernos, que estão mais caros devido ao aumento de 24% no valor do papel, Vilson afirma que os outros itens acompanharam a inflação, com aumento de cerca de 6%. Uma estratégia oferecida por ambos os lojistas é o desconto.

DICAS

  • Antes de ir às lojas, é importante avaliar os itens do ano anterior e selecionar aqueles que podem ser reaproveitados. A procura por livros didáticos usados, quando possível, também ajuda a economizar.
  • Vale a pena pesquisar. Em Santa Cruz, o preço dos pacotes de folhas de ofício varia até R$ 2,00 de uma loja para a outra e os lápis de cor, até R$ 5,00. Os cadernos de dez matérias podem variar de R$ 8,00 a R$ 40,00, dependendo da estampa.
  • Atenção para as datas: todas as escolas das redes pública (estadual e municipal) e particular retomam as aulas no dia 20 de fevereiro em Santa Cruz. Nesse dia, também retornam alunos da Unisc e Faculdade Dom Alberto.

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