Uma frase clássica sugere que o fim da picada é quando alguém se encontra num caminho sem volta. Para os mosquitos, os especialistas em picadas, isso parece que nunca vai acontecer. Não só porque estão presentes no ambiente natural desde que o mundo é mundo (ou quase isso), como sabem adaptar-se a novas circunstâncias como poucas outras espécies de insetos. É o que revela livro de leitura instigante (e, apesar da aversão que muitos têm ao personagem central, divertida e informativa), O mosquito: a incrível história do maior predador da humanidade, do professor de história e ciência política Timothy C. Winegard, em tradução de Leonardo Alves para a Intrínseca, com 608 páginas, a R$ 69,90.
Ocorre que o mosquito é um dos insetos de mais ampla ocorrência no planeta. Mais do que isso: testemunhou algumas das maiores façanhas da humanidade, determinando o destino de impérios ou nações, conforme povos eram mais resistentes ou capazes de conviver com ele do que outros. Se atualmente nos apavoramos com relatos de dengue, em outros casos provocou malária, zika, febre amarela e a famosa febre do Nilo.
Se numa silenciosa noite, à espera do sono, alguém ouvir o inequívoco zumbido, eis reafirmado um som e uma presença que se estendem por milênios, e que já apavoraram os mais corajosos exércitos. Se assim ocorreu, e ainda hoje, com todas as nossas tecnologias, ocorre, é muito provável que em alguma civilização futura, até na Lua ou em Marte, o iiiiiiiiii de um mosquito será ouvido.
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