As apresentações como cantora, de forma individual, no formato voz e violão, ou em dupla ou ainda em grupos, tornaram-se a atividade profissional da gaúcha Lívia Luz, bem como a condição de professora, esta em tempo integral. No entanto, ao menos até a adolescência essa não chegava a ser uma área direta de seu interesse. Foi a partir dos primeiros contatos com a música, em aulas de piano, e ainda com o canto, em época de escola, que despertou nela esse gosto, que se tornou vocação. E paixão.
É uma síntese da história de vida de Lívia Maria Freitas da Luz, ou, de forma sintética, Lívia Luz, o nome artístico que adotou para, num trocadilho natural, iluminar a sociedade, com trabalho autoral como compositora e com trabalhos gravados. Ela nasceu em 7 de junho de 1984, em Encantado, de pai natural de Rio Pardo e mãe oriunda de Encruzilhada do Sul (o pai é falecido). Ela praticamente só nasceu em Encantado, pois quando ainda era bebê seus pais se mudaram para Porto Alegre. É de família numerosa: tem 11 irmãos (três mulheres e oito homens, alguns já falecidos), todos por parte de pai; ela é a única filha do segundo casamento do pai, sendo assim a caçula.
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Quando ela tinha 4 anos e meio, os pais decidiram fixar-se em Santa Cruz, fugindo da crescente falta de segurança na região metropolitana, e esta acabou sendo a cidade que Lívia adotou como sua. Diz sentir-se santa-cruzense de fato. Por aqui, fez todos os seus estudos no Colégio São Luís, e ali, por volta dos 9 anos, era muito próxima de uma colega que fazia aulas de piano, que ela também acompanhava, por quase quatro anos.
Aos 14, estava cantando no Coral do Colégio São Luís, e com isso seu gosto pela música se estabeleceu de vez. Por essa época, participava de projetos e ações. Por conta da classificação em segundo lugar em um deles, Lívia obteve uma bolsa na Academia Evidências, de Evelter Corrêa. Assim, passou a ter acesso privilegiado ao time de professores dessa escola.
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Com isso, a música, em especial o canto, se estabeleceu como atividade profissional em sua vida. Em paralelo, iniciou a graduação em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda, na Unisc, onde se formou em 2008, com atenções voltadas em especial à mídia audiovisual. Não chegou a atuar profissionalmente nessa área, mas os conhecimentos valeram-lhe para a produção de seus clipes e, claro, para seus inúmeros projetos. Um deles eram as apresentações em bares e restaurantes em dupla que formou com Dilson Trindade, músico e professor na Evidências, com quem teve relacionamento por uma década. Em paralelo a esse projeto, mantinha outro, também de dupla, com o colega e amigo Thiago Nobre, este mais voltado a casamentos e eventos formais.
Cada vez mais compunha, e em 2017 gravou o primeiro CD autoral, Hora Certa, com… 12 canções, claro! Agora, tem em finalização um segundo trabalho, cujo título será Pra Me Encontrar, com sete músicas (e está sendo produzido na Boca de Sons, de Alisson Knak). Uma delas, Permitir Amar, lançou nas redes em 2020, durante a pandemia. Se o primeiro trazia mais guitarra, era mais elétrico, o segundo deve ser mais intimista.
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Se apresentações e parcerias têm sequência, o que a ocupa em tempo integral são as aulas de canto que ministra em sua escola particular, atendendo na Rua Gaspar Silveira Martins, 797, junto à casa de sua mãe. Ali recebe, em aulas das 11 às 18 horas, mais de 20 alunos de diferentes faixas etárias, com destaque para jovens.
Em janeiro de 2020, aperfeiçoou-se em uma especialização em Belting Contemporâneo, em São Paulo, onde se aprofundou em técnicas de canto. São esses aprendizados que repassa a seus alunos. E alimenta planos de, em breve, concretizar novos projetos, inclusive voltados a mulheres, colegas de arte. “Mas as aulas são, hoje, a minha empresa”, enfatiza. Por isso, aos 39 anos, dedica-se à música, ao canto, efetivamente como uma empreendedora.
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