Há 172 anos os alemães deram início à colonização em terras santa-cruzenses, a partir da localidade chamada atualmente de Linha Santa Cruz. Sobrenomes e algumas características da arquitetura ainda demonstram a manutenção da história e a valorização da cultura daqueles que se empenharam para o desenvolvimento do município. Agora, um novo espaço passará a ser referência para a convivência no bairro: a Vila Germânica.
Idealizada pelos integrantes da Associação de Moradores de Linha Santa Cruz (Amorlisc), a vila será erguida ao lado do Módulo Compartilhado de Segurança, em uma área que é chamada pelo presidente da entidade, Ricardo Bringmann, de centro social da localidade. Trata-se de uma parceria da entidade com a Prefeitura e Rotary Club Santa Cruz do Sul Cidade Alta, viabilizada também por emenda parlamentar. Nas imediações estão subprefeitura, feira rural, escola, posto de saúde, ginásio e o Grupo de Escoteiros MacLaren. “É um trabalho conjunto, que foi proposto pela Amorlisc e abraçado pelo Rotary, que sempre é nosso parceiro”, destaca.
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A estrutura, que foi desenhada pelo escritório F&A Engenharia e Arquitetura, em parceria com o carnavalesco Fernando Garibaldi, numa cortesia ao clube social, conta com um coreto, que servirá para apresentações teatrais e musicais, pergolado, bancos e, em uma parede, réplica das fachadas das casas originais, que eram feitas com a técnica enxaimel. “É um espaço humanizado, que possibilitará a convivência e a valorização da cultura e da história dos alemães”, enfatiza o engenheiro Fernando Rovedder.
O profissional afirma que é uma sensação gratificante viabilizar esse ambiente para a população. “Ver que a comunidade poderá usar esse espaço para seu entretenimento e reunião entre amigos e famílias é uma satisfação”, resume. “É mais uma forma de preservação da história e da cultura dos nossos colonizadores”, acrescenta o presidente.
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O projeto, que já está aprovado pela Prefeitura, terá investimento de R$ 100 mil, resultado de emenda do deputado federal Marcelo Moraes (PTB). “Ainda não apuramos se o recurso será suficiente, mas se for preciso algum complemento, a comunidade faz, assim como foi para a realização do projeto”, antecipa Bringmann.
A data para o começo da obra, que foi idealizada em 2020, ainda não foi definida, mas a expectativa é de que seja concluída em até seis meses após o início. “Vamos providenciar mão de obra qualificada, que possa garantir um bom resultado para essa iniciativa, que vai embelezar ainda mais o nosso centro social da comunidade”, garante o presidente.
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