A necessidade de um aeroporto regional em Santa Cruz do Sul, com linha aérea para São Paulo, e de um terminal portuário no Rio Jacuí, em Rio Pardo, duas das principais demandas da região na área de logística, voltaram à pauta no terceiro encontro do Fórum Macrorregional da Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul). Realizado na tarde da última quarta-feira, 26, em Lajeado, o evento reuniu lideranças dos Vales do Taquari e Rio Pardo-Jacuí Centro para debaterem sobre questões econômicas, desenvolvimento regional, oportunidade e desafios enfrentados pelas duas regiões.
As demandas da região foram defendidas pelo presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, Cesar Cechinato. Junto com o diretor de Integração e Desenvolvimento Regional, Marlon Bentlin, eles representaram a entidade no encontro. Cechinato destacou a importância destas ações para o crescimento das duas regiões e a grande contribuição que essa conquista vai representar para a rotina dos empreendedores. “Juntos, os dois Vales agregam um grande PIB regional. Unidos, os Vales do Taquari e Rio Pardo conseguem força para ter, pelo menos, um voo diário para São Paulo”.
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Conforme o vice-presidente de Integração da Federasul, Rafael Goelzer, que conduziu o fórum, as regiões devem estar alinhadas nas demandas e dispostas a apresentarem soluções. “Precisamos estar engajados para fazer acontecer”, concluiu. Após reunir todas as demandas nos fóruns, a Federasul vai separar as solicitações em três macrorregionais. Cada pleito terá um responsável para acompanhar o andamento.
O evento integrou a programação comemorativa ao Dia do Internacional do Associativismo (30 de abril), promovida pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT). As atividades contaram com a participação do presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa.
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As dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor de proteína animal em relação aos altos custos de produção foi outra demanda apresentada no Fórum. O presidente executivo da Cooperativa Dália, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, entregou um documento no qual o segmento solicita ao governo do Estado subsídio no transporte de milho que vem do centro do Brasil, e ao governo federal linhas de financiamento para capital de giro a longo prazo. O executivo destaca que gargalos como esses afetam a competividade das empresas gaúchas do setor em relação a outros Estados.
Na área de logística, representantes da cooperativa de transportes da Vale Log reivindicaram a redução no valor da taxa para que os veículos do tipo bitrem possam circular nas rodovias estaduais, bem como a diminuição do prazo para obter essa licença. No Rio Grande do Sul, a taxa fica em torno de R$ 1,5 mil e o prazo para conceder a licença é de 30 dias. O valor e o prazo são muito superiores aos praticados em outros estados, o que reduz a competitividade das empresas gaúchas do setor na disputa do mercado nacional.
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