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170 anos

Língua e cultura alemã seguem na pauta ao longo de 2020

O encontro dessa quinta-feira, 26, foi realizado na residência de Paulo Hansen, em Linha Santa Cruz, justamente a região pioneira de fixação dos primeiros colonos, na então chamada Alte Pikade

Os festejos alusivos aos 170 anos da imigração alemã em Santa Cruz do Sul culminaram no dia 19 de dezembro, data da chegada dos primeiros colonizadores, em 1849. Mas o engajamento em favor da recuperação, da preservação e da valorização da memória, da cultura e da língua não se esgotou ali. Pelo contrário.

É o que se determinou a fazer a comissão organizadora da programação oficial dos 170 anos, cujos integrantes, em reunião de avaliação e de congraçamento, na quinta-feira, 26, à noite, já projetaram novas ações para 2020 e para os anos seguintes. Um dos itens na pauta é a realização de um ciclo de palestras e debates sobre temas inerentes à colonização alemã, para que a comunidade possa se informar mais e refletir sobre o legado dos imigrantes e de seus descendentes.

O encontro dessa quinta-feira, 26, foi realizado na residência de Paulo Hansen, em Linha Santa Cruz, justamente a região pioneira de fixação dos primeiros colonos, na então chamada Alte Pikade. O coordenador geral da comissão organizadora da programação dos festejos, Paulo Affonso Trinks, agradeceu pelo empenho e pela dedicação de todos os integrantes do grupo, vinculados às mais diversas entidades e organizações da comunidade. Em reconhecimento, eles receberam certificado de participação.

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Posteriormente, além de avaliar o resultado geral dos diversos eventos realizados ao longo dos meses que antecederam ao 19 de dezembro, quando uma programação mais ampla e intensiva foi cumprida, os integrantes da comissão projetaram novas ações. A intenção, lembrou Trinks, é fazer com que língua e cultura alemã, bem como resgate da memória e da história da imigração na região, sigam presentes na agenda de Santa Cruz do Sul.

A constituição efetiva de um grupo permanente para pensar e promover eventos e ações é uma das metas já para o início de 2020. “Não podemos deixar de aproveitar ao máximo essa energia boa que se criou em todo esse movimento de resgate da memória dos imigrantes e de todos os descendentes que, ao lado das demais etnias, ajudaram a construir essa sociedade que temos hoje”, frisou.

E, dentro desse esforço continuado, a realização de um ciclo de debates e de palestras voltados a temas específicos, como língua, educação, gastronomia, arquitetura, indústria, organização social, cooperativismo e associativismo, dentre vários outros aspectos, é um dos primeiros movimentos na pauta, conforme a comissão.

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