Nem todos conhecem ainda o termo “exponencial”, que significa muito acima do padrão normal. Estamos em tempos de crescimento exponencial, de empresas disruptivas e de mudanças sociais radicais e aceleradas. O termo “disruptivo” também ainda não está entre a maioria das pessoas. Inovar não basta, precisamos romper e fazer de outra forma. O que fizemos nos últimos 50 anos não servirá nos próximos dez. Somos 7 bilhões de pessoas no globo, caminhando para 10 bilhões em menos de uma década. A forma como nos comportamos ficou insustentável, precisamos criar uma vida mais inteligente.
Valores morais, retidão e consciência nunca tiveram tanta força. O mundo deseja um tipo de pessoa menos corrompida, menos desviada de sua natureza essencial. Chega de pensar só em si mesmo e tentar levar pequenas vantagens todos os dias. Precisamos de pessoas e governantes com mais senso de bem comum, com menos sede de poder e status e com mais desejo de impactar positivamente o mundo em que vivem. A faxina no Brasil tem a ver com este movimento: o mundo irá expurgar todas as pessoas de caráter duvidoso. Entre eles estamos eu e você, que nos julgamos tão melhores que os canalhas que vemos na televisão todos os dias e por vezes somos tão egoístas quanto, ou fomos em algum momento.
Nas empresas, um caos insustentável se criou nos últimos anos. A crise apenas reforçou comportamentos obsoletos que se acentuam nesses períodos. Gestão do medo, pressões exageradas, sobrecarga, metas impossíveis, ambientes caóticos, relações superficiais e muita infelicidade no trabalho. 72% das pessoas do mundo corporativo estão insatisfeitas e a saída tem sido em massa. É hora de mudar as bases nas quais nos apoiamos no último século. E do que precisamos então?
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Líderes oxigenados, que se comportam como maestros conduzindo sua orquestra, com leveza, maestria e proximidade. Os millennials serão os novos líderes do planeta. Jovens ainda, mas muito melhores que a geração anterior, lenta, burocrática e excessivamente técnica. O líder da era exponencial tem habilidades comportamentais desenvolvidas. O modelo mental é diferente, é amplo. Tem consciência do todo, pensa em mudar o mundo, em facilitar a vida, em usar a tecnologia sem desvalorizar o ser humano. Entende seu papel, compartilha tudo, não é refém de medos, inseguranças, e escolhe os projetos a dedo. É ambicioso, mas não pensa em ostentar, e sim em impactar. No cenário político, social e corporativo, a grande mudança é no topo! Se não nos dedicarmos a formar lideranças, ficaremos mais uma década reféns de líderes pouco inspiradores. Todo negócio tem um papel social e uma razão para existir, que não o lucro ou o poder de poucos em cima de muitos. Repense sua rota, sua gestão, seu conhecimento. O que você aprendeu não serve mais, há uma nova universidade aberta no mundo: a da era exponencial, que leva tudo para o topo de forma acelerada.
Onde você decidirá estar nos próximos anos: no pico ou no sopé da montanha?
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