O sepultamento da pequena Manuela, de 3 anos, morta no acidente com a família no sábado, na BR-386, está marcado para as 10h30 de hoje no Cemitério Paz Eterna, em Santa Cruz. O velório e enterro dos demais membros da família, no entanto, ainda não tem data para acontecer.  Após o acidente, eles foram encaminhados ao Departamento Médico Legal (DML) de Porto Alegre e precisam passar por exame de DNA para serem liberados.

Na manhã desse domingo a Funerária Halmenschlager foi até a Capital, com familiares, para realização de exames e reconhecimento dos corpos. Segundo a Halmenschlager, o corpo da menina foi liberado porque ela não foi carbonizada. Já os demais precisam passar por exame de DNA.

Além da coleta do material genético só ser realizada entre segunda e sexta-feira, o exame seria demorado. Ainda segundo a equipe da funerária, existe a possibilidade de que a liberação só ocorra daqui a 60 dias. O prazo estipulado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) é de 15 dias a seis meses.

De acordo com a diretora do Departamento de Perícias Laboratoriais do IGP, Bianca Carvalho, está sendo providenciado o envio dos materiais coletados dos corpos, bem como a coleta de material de referência de familiares dos ocupantes do veículo, para que seja feita a análise de DNA. “A celeridade no exame de DNA é dependente da condição da amostra que será analisada. Quando as amostras não sofreram uma intensa degradação, o resultado é obtido mais rapidamente. No caso de corpos carbonizados, aumenta a probabilidade de degradação”, explica a responsável pelo setor de genética forense.

Todas as análises são feitas em Porto Alegre, no Laboratório de Genética Forense do Instituto-Geral de Pericias. Conforme o IGP, as análises da família de Santa Cruz serão priorizadas.

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