Santa Cruz do Sul

Levantamento revela alto risco de infestação por Aedes Aegypti em Santa Cruz

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) de Santa Cruz do Sul, divulgou nesta sexta-feira, 1º, o resultado do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), realizado no período de 20 a 27 de novembro. A pesquisa, que auxilia na identificação de bairros ou áreas com maior risco de surtos de dengue, zika e febre chikungunya, revelou que o município encontra-se com alto risco de infestação e bem acima dos índices registrados anteriormente. Participaram do trabalho 21 agentes de combate a endemias.

No levantamento atual, a Vigilância Epidemiológica vistoriou uma amostra de 2.591 imóveis, de um total de 56.703 considerados, distribuídos em 1.846 quarteirões, e coletou 548 amostras, que resultaram em 188 positivas para o Aedes Aegypti. Foram encontrados focos do mosquito da dengue em 161 imóveis, sendo apenas 13 focos em terrenos baldios. O trabalho incluiu bairros da cidade e localidades do interior.

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O resultado do LIRAa mostrou que todos as seis regiões pesquisadas apresentaram focos positivos para o Aedes e apenas uma está em situação de médio risco, todos os demais estão em alto risco. Dentre os bairros com maior número de focos estão Ana Nery, Esmeralda, Avenida, Várzea, Schulz, Pedreira e Senai. Muito embora esteja em médio risco de infestação, dos 13 focos ali encontrados, cinco foram no Bairro Monte Verde, o que é preocupante.

De acordo com a chefe de Combate a Endemias da Sesa, Julia Hoffmeister, contribuíram para o alto risco de infestação o excesso de chuvas ocasionado pelo fenômeno climático El Niño, em associação com as temperaturas registradas nesta época do ano. “São fatores que criam um ambiente propício para a reprodução do mosquito”, disse ela.

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O último levantamento aponta ainda para um fato que chama a atenção e que é motivo de alerta: a incidência de focos em baldes, potes e pneus. Também é necessário ficar atento uma vez que cadeiras de praia, cozinhas de brinquedo e até carrinhos de bebê tornaram-se criadouros do mosquito.

Este foi o LIRAa com maior número de amostras coletadas e o segundo com maior índice de infestação. Com base nos resultados do levantamento, do banco de dados do setor de endemias e dos dados epidemiológicos dos casos de dengue, zika e chikungunya serão planejadas ações e estratégias de combate ao Aedes.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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