No último dia do Mundial de atletismo, realizado em Eugene, nos Estados Unidos, o Brasil teve muito o que comemorar. Letícia Oro Melo precisou de uma única tentativa de 6,89 metros para garantir a medalha de bronze no salto em distância. Thiago Braz, único brasileiro na final do salto com vara, não cumpriu as expectativas e acabou sem medalha, na quarta posição. Única brasileira na disputa na finalíssima do salto em distância, Letícia Oro Melo terminou converteu apenas a primeira tentativa para garantir o bronze em sua primeira participação no Mundial. O ouro ficou com a alemã Maika Mihambo, com o salto de 7,12 metros. A prata ficou com Ese Brume, da Nigéria, com 7,02 metros.
Logo no primeiro salto da final, Letícia iniciou a jornada na decisão saltando para sua melhor marca pessoal, de 6,89 metros, e se colocou na liderança. Na segunda tentativa, a atleta queimou seu salto. Na sequência, Ese Brume saltou 7,02 metros e assumiu a ponta. Maika Mihambo saltou 6,98 metros e jogou Letícia para a terceira posição, onde ela seguiu após queimar suas tentativas pelas próximas quatro vezes. No salto final, a situação se repetiu, mas isso não impediu a brasileira de faturar o bronze. Após a conquista, a atleta não se conteve na comemoração e se enrolou na bandeira nacional para celebrar a façanha.
Após ter avançado na quarta posição para a grande final sob grande expectativa, Thiago Braz, terceiro no ranking mundial, iniciou sua jornada na decisão do salto com vara saltando a marca de 5,55 metros, sem qualquer tipo de susto. Grande favorito para o ouro, o sueco Armand Duplantis, detentor do recorde mundial e medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio, pulou a primeira rodada e iniciou sua jornada já na segunda parte da decisão.
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O primeiro erro do brasileiro veio na primeira tentativa para os 5,80 metros. Porém, na segunda tentativa para esta altura, o brasileiro não titubeou e superou a marca. Na sequência, assumiu a liderança momentaneamente ao saltar 5,87 metros. Porém, ao saltar para 5,94 metros o brasileiro errou suas duas primeiras tentativas e tentou mudar de estratégia ao abrir mão da chance final de superar a marca. Braz elevou o sarrafo para os 6 metros, em busca de subir na classificação, mas errou e deu adeus à competição na quarta posição.
O ouro ficou nas mãos do sueco Armand Duplantis, que voltou a fazer história no salto com vara. O atleta de 22 anos já tinha garantido o ouro quando alcançou a marca de 6,06 metros, batendo o recorde do campeonato. Mas não se contentou com o seu primeiro título mundial adulto. E foi para a tentativa de mais um recorde mundial, com sucesso. Saltou para 6,21 metros e fez a festa no tradicional estádio Hayward Field. A medalha de prata foi para o americano Christopher Nilsen e o bronze, com o filipino Ernest John Obiena.
O último dia do Mundial de Eugene contou com dois recordes nos 100 metros com barreiras feminino. A nigeriana Tobi Amusan rompeu a marca por duas vezes no mesmo dia, na semifinal e na final, com 12s12 e 12s06, respectivamente. Foi o seu primeiro título mundial da carreira.
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