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Ler faz muito bem: ‘Rimbaud na África’

Em tempos de quarentena, a Gazeta do Sul indica um livro por dia, propondo uma leitura instrutiva e aprazível, para viajar pelo mundo sem sair de casa.


Dica de hoje:

RIMBAUD NA ÁFRICA: OS ÚLTIMOS ANOS DO POETA NO EXÍLIO (1880-1891), de Charles Nicholl. Tradução de Ivo Barroso e Mauro Pinheiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. 496 p. R$ 35,00

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O poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) teve vida curta, mas muito intensa. A “maturidade antes do tempo” que se revela em seus versos é um dos grandes mistérios da sua literatura. E tão cedo como produziu suas célebres obras também parou de escrever. Com pouco mais de 20 anos, começou a viajar, e a certa altura foi embora para a África, o mundo árabe e o Oriente.

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Longe da Europa, dedicou-se a tarefas inusitadas, inclusive negociar armas. Andou em regiões como Abissínia, Etiópia, Indonésia, Chipre e Arábia. Neste livro, o historiador e biógrafo inglês Charles Nicholl, 69 anos, retraça esse percurso e revela em detalhes passagens marcantes da vida de Rimbaud, da infância a suas andanças pela África, onde morreu em 10 de novembro de 1891, aos 37 anos.

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