Em tempos de quarentena, a Gazeta indica um livro por dia, propondo uma leitura instrutiva e aprazível, para viajar pelo mundo sem sair de casa.
Dica de hoje:
COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE, de Laura Esquivel. Tradução de Olga Savary. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 208 p. R$ 49,50.
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O romance Como água para chocolate constituiu a estreia da escritora mexicana Laura Esquivel, em 1989. Três décadas depois, segue como um best-seller incontestável, misturando no enredo ingredientes que só poderiam mesmo cair no gosto dos leitores: na história, Tita, filha mais nova em sua família, por tradição não deve se casar, dedicando-se a cuidar da mãe em sua velhice.
Mas as habilidades dela em preparar alimentos à base de cacau colocam toda a região em polvorosa, em pleno começo de século 20 marcado pela revolução mexicana (1910-1924). Laura tornou-se uma das principais escritoras latino-americanas no final do século 20 e neste princípio de século 21. Aos 69 anos, ao lado da chilena Isabel Allende e da conterrânea Ángeles Mastretta, firmou um estilo na literatura mundial.
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