Aquele homem que estuprou e matou a jovem ali no lago não conseguiu ou não soube controlar sua libido e cometeu esse grave delito. Aquele rapaz que por causa de um arranhão na carroceria do seu carro se indignou, não se controlou e, dentro de seu delírio, optou por “justiçar” pai, mãe e seu filho. Pronto, estava reparado o “desaforo” que foi arranharem o seu rico autinho.
Esses dias li um artigo de um técnico em segurança. Dizia ele, em suma, que as estradas e ruas são locais de muitos confrontos, por insignificantes motivos. Recomendou que sempre andemos pela faixa da direita, não desafiando aquele feroz motorista que vem alucinado, forçando a ultrapassagem, querendo te atirar para o outro lado da estrada. Dir-se-á: mas eu estou na velocidade máxima permitida, portanto ele que se acomode. Errado: o agir daquele que vem atrás de ti já beira às raias de um surto e, na verdade, ele quer briga. Sendo assim, protege tua vida, evita o confronto. Já me convenci de que a certeza da impunidade faz com que haja tantos acidentes. Exemplo: ultrapassar um veículo em cima de uma ponte, ou numa curva com faixa dupla contínua. O pior é que esses condutores estão com a família dentro do carro, arriscam a se matarem e o pior, levar os outros junto na tragédia. Pergunto-me: de onde vem tanta ira, indignação, impaciência? Até gostaria que um especialista me explicasse por que é raro se ver mulheres dirigindo de maneira perigosa. A propósito, nunca ouvi falar que uma mulher puxasse uma discussão ou bate-boca no trânsito.
Sim, são os homens que têm que olhar mais para dentro de si, domarem esse leão do mal e, principalmente, buscarem ajuda se notarem que estão agressivos. Também é importante que se um parente ou amigo notar comportamentos abusivos, convença a pessoa a se tratar.
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Isso mesmo: buscar ajuda de psicólogos ou psiquiatras.
Claro, muita gente reage negativamente quando se recomenda ao menos uma consulta. Mas é dever das pessoas próximas insistir para que se evitem males piores.
Falo agora sobre as armas. Não faz diferença tão grande se tens porte ou não. Se não tiveres porte, mas estavas agindo em legítima defesa, tudo certo. Se tiveres porte, mas não estavas em situação que obrigava ao uso da arma, estavas errado. Isso em linguagem simples. Recomendo cautela no uso de arma de fogo. Mais prudente é ceder, evitar o mais possível o confronto. Puxar uma arma, atirar e ferir alguém, certo ou errado, vai afetar para sempre tua vida
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A moça levou cinco tiros. Beijou seu algoz. “Love is a losing game?” (Pobre Amy)
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