A última quarta-feira, 13, marcou uma data especial para Aurora Silveira de Oliveira Pereira, moradora de Rio Pardo e leitora assídua da Gazeta do Sul. Nascida em 13 de janeiro de 1921 na localidade de João Rodrigues, ela ficou muito feliz em completar 100 anos, mesmo sem poder receber abraços e soprar as velinhas com mais pessoas por causa da pandemia do novo coronavírus.
Quando menina, Aurora iniciou seus estudos no internato das freiras na cidade de Rio Pardo, onde pegou o gosto pelas letras e estudou durante alguns anos. Devido à distância, manteve os estudos em casa sob a orientação dos pais, que sempre incentivaram a leitura, hábito que carrega até os dias de hoje.
Viúva e mãe de Vilson Silveira Pereira, a quem alfabetizou e seguiu os passos da mãe na leitura, dona Aurora fez palavras cruzadas até os 98 anos com seu fiel escudeiro, auxiliar e ilustre Aurélio. Mas esse amigo se tornou pesado e então as palavras cruzadas da revista e do jornal Gazeta do Sul foram interrompidas. Mas diariamente ela se atualiza do mundo por meio das páginas da Gazeta, nunca teve o hábito de olhar TV, mas sabe todas as notícias, principalmente as cotações do quilo do boi gordo e da soja, e sempre se mantém por dentro da previsão do tempo. Também está informada sobre as notícias da pandemia de Covid-19 e recorda de outras epidemias que já vivenciou, como tifo e febre espanhola.
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A festa de aniversário foi preparada e planejada pelas cuidadoras Neca, Alda e Cris, que todos os dias zelam e dão todo suporte com muito carinho a dona Aurora. Ela fez questão de cortar a primeira fatia do bolo de coco, o seu preferido. “Fazer festa de 100 anos é tão bom que dá para comemorar mais 100 anos”, disse.
Ela lembra que seu nome foi escolhido pelo pai, por ter nascido no início da manhã, antes de o sol nascer. A assinatura da Gazeta do Sul está em nome do filho desde 30 de dezembro de 1976. Aurora também lê diariamente o Correio do Povo.
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