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Leite se reúne com ministro da Saúde e pede envio de equipamentos hospitalares

Governador Leite enfatizou para o ministro Queiroga a importância da antecipação da vacinação de professores dentro do PNI

O governador Eduardo Leite participou, nesta quinta-feira, 8, de reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em visita ao Rio Grande do Sul pela primeira vez como ministro, Queiroga esteve no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre. A reunião durou cerca de uma hora, e também contou com a participação da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.

“Tivemos uma boa conversa com o ministro. Transmiti a ele nossas preocupações: o Estado tem uma população com maior longevidade e um percentual alto de pessoas com comorbidades, não porque o povo gaúcho tenha mais doenças, mas porque nosso sistema de saúde e nossa qualidade de vida permitem que essas pessoas com doenças crônicas tenham maior sobrevida. Ao mesmo tempo, nossa força acaba sendo nossa fraqueza, porque a fragilidade dessas pessoas perante o coronavírus é maior”, destacou o governador Eduardo Leite, em coletiva de imprensa após a reunião.

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O governo do Estado entregou ao ministro uma solicitação de envio de novos equipamentos – 100 monitores cardíacos, 100 respiradores beira-leito, 100 respiradores de transporte e 400 bombas de infusão. “Estamos vendo uma leve redução de internações em leitos clínicos e de UTI, mas estamos nos aproximando do inverno, momento no qual começam a surgir outras doenças respiratórias, que também demandam atendimento. Por isso, o momento ainda inspira cuidados, e precisamos ter equilíbrio e sensatez, garantindo estrutura de atendimento hospitalar e, de outro lado, a expansão da vacinação”, ponderou Leite.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, explicou que cada remessa de doses enviada pelo Ministério da Saúde vem acompanhada de uma nota técnica, que traz informações a respeito de qual grupo prioritário deve ser vacinado naquele momento. A 11ª remessa recebida pelo RS trouxe doses que deveriam, conforme orientação expressa do Ministério da Saúde, ser destinadas à aplicação da segunda dose em profissionais da saúde que receberam a primeira dose no dia 25 de janeiro. No próximo 25 de abril, o prazo de 12 semanas termina, e esses profissionais devem receber a segunda dose.

Secretária da Saúde, Arita Bergmann, acompanhada do governador Leite, também participou de reunião com ministro Queiroga
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Ainda de acordo com o ministro da Saúde, a expectativa é de que sejam disponibilizadas 30,9 milhões de doses da Coronavac em abril. “O ministro deixou claro o esforço que tem sido feito para viabilizar outras doses de vacinas, inclusive de outras empresas, e para garantir as condições de produção do IFA (insumo para a vacina) no Brasil, tornando o país menos suscetível à disponibilidade do insumo no mercado internacional”, explicou Leite. Boa parte dessas 30,9 milhões de doses também devem ser destinadas à segunda aplicação, completando a imunização de grupos prioritários.

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O governador aproveitou para destacar a importância da antecipação da vacinação de professores dentro do PNI, uma vez que o Estado segue pleiteando a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para retomar as aulas presenciais da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

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Fiscalização do cumprimento de protocolos nos municípios

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Durante a coletiva de imprensa, o governador Eduardo Leite também falou sobre a reunião do Gabinete de Crise, que contou pela primeira vez com a participação do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo. O prefeito foi convidado a participar porque, além de prefeito da capital, é também presidente do Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), que reúne 16 municípios e representa cerca de 30% da população gaúcha.

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“O grande ponto para o governo do Estado é ter segurança de que a fiscalização nos municípios ocorrerá de forma rigorosa. Na segunda-feira, 5, pedimos aos prefeitos que apresentassem planos de fiscalização. Uma coisa é fiscalizar porta fechada, outra é fiscalizar o funcionamento dos estabelecimentos. Há uma complexidade na fiscalização, e se não houver recursos humanos suficientes, o Estado vai disponibilizar recursos para a contratação extra de fiscais”, destacou Leite.

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“Com todos esses componentes, estamos com segurança de dar um novo passo no sentido de novas flexibilizações. Mas insisto que o risco ainda existe. Diminuímos nossa taxa de transmissão de 2,2 para ao redor de 1, mas estamos com hospitais super demandados e qualquer oscilação na demanda pode significar uma nova pressão difícil de suportar, então, todo cuidado é necessário”, reforçou.

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