Chamou a atenção no primeiro debate do segundo turno no Rio Grande do Sul, que ocorreu na noite de segunda-feira na Band, uma mudança de discurso do candidato Eduardo Leite (PSDB) em relação a uma das pautas mais polêmicas da disputa: a privatização do Banrisul.
No primeiro turno, Leite não defendia explicitamente que o banco fosse vendido, mas pregava uma discussão sobre o assunto, considerando que o Estado hoje possui três bancos – além do Banrisul, o Badesul e o BRDE. No debate, porém, Leite afirmou taxativamente que, se eleito, não irá encaminhar a privatização.
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Já nesta terça-feira, 11, publicou um vídeo no qual alegou que, diante de novos apoios recebidos neste segundo turno, teve que assumir “compromisso mais claro” em relação ao assunto. A mudança levou a uma queda no valor das ações do banco na bolsa de valores. O adversário de Leite, Onyx Lorenzoni (PL), já havia prometido não privatizar o banco no primeiro turno.
Entre os que condicionaram o apoio a Leite a uma mudança de postura quanto ao Banrisul, está o PDT. Com o acordo, Leite também incorporou o compromisso de implementar ensino em tempo integral em 50% das escolas estaduais. Também ontem, dois expoentes da esquerda gaúcha anunciaram voto em Leite: o ex-governador Olívio Dutra (PT) e a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB).
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