A família Stein, de Linha Paleta, interior de Arroio do Tigre tem o leite com o carro-chefe na propriedade. Eles vem reduzindo a área plantada de fumo e passaram a apostar no leite. Gerônimo e Edi Stein trabalham junto com os filhos Joflan, que reside na cidade com a esposa e filha, porém vai todos os dias até a propriedade e Indiara que mora com os pais e concilia a função de professora com o trabalho no campo.
A produção de leite diária na propriedade, em média é de 22 litros por vaca/dia e chega a um total de 330 litros, com 15 animais em lactação. No pico da produção chegou a 440 litros por dia. Ao todo eles possuem 23 animais – oito vacas secas e três novilhas com menos de um ano. ”A cada ano aprimoramos as técnicas de trabalho. Precisamos nos aprimorar e acompanhar a evolução da agricultura”, disse Joflan que é formado em Ciências Contábeis. “Faço todo o controle em planilhas e gerencio a propriedade. Hoje, mesmo com graduação, não é viável sair do campo”.
Para quem inicia a atividade eles adiantam sobre o trabalho e dedicação. “É um serviço para ser feito em família, tem que trabalhar em conjunto e todo dia. É uma fonte de renda que chega todo mês, a qual o resultado depende do seu trabalho, você que faz o seu salário. Tem gente que pensa que é só ordenhar o gado pela manhã e final da tarde e acabou o trabalho. Não é bem assim, tem que levar o gado para o campo, alimentar, limpar as instalações. Quem pretende ir para essa área deve ter a consciência que não adianta ter o melhor plantel se não há instalações adequadas e boas pastagens. É preciso planejamento e dedicação”, comenta Joflan. “Nos dedicamos duas horas pela manhã e duas pela tarde ao leite e vamos nos revezando”, complementou Gerônimo.
A pastagem, no inverno ocupa 15 hectares. São plantados azevém baquiano e aveia preta. No verão são ocupados sete hectares, com sorgo e capim aires. Eles trabalham com 50 piquetes e revezam os locais pela manhã e tarde, para pastagem e alimentação dos animais.
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Quanto ao preço, Joflan disse que nos últimos meses houve uma queda mas que ainda compensa se comparado com outras culturas. “É um ano atípico. Em 2016 chegamos ao preço bruto de R$ 1,50 o litro. Este ano estamos com baixa. O preço ainda não é bom. Estamos na expectativa de um aumento”. A comercialização é feita para a CCGL.
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