Foi sancionada pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul a Lei 9.649/2024 que prevê a inclusão de conteúdos relativos à educação financeira nas escolas municipais. A matéria é de autoria do vereador Rodrigo Rabuske (PL), que teve aprovado o projeto pela Câmara de Vereadores no início deste mês.
“Fiquei muito feliz com a sansão do projeto. Incluir a educação financeira é olhar para o futuro dos nossos pequenos. Precisamos possibilitar a oportunidade de nossos jovens serem adultos alfabetizados financeiramente”, ressaltou Rodrigo. Ele destaca ainda que aprovação é, sem dúvidas, uma grande conquista para o município. “É uma nova possibilidade para o futuro de todos nós”, observou.
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A lei prevê que as atividades e os conteúdos relativos à educação financeira constituirão matéria da base diversificada do currículo escolar, devem ser contemplados como tema transversal, estarem presentes nas diferentes disciplinas do contexto escolar e serem desenvolvidos de forma interdisciplinar. “Poderão ser abordados os temas relativos à educação financeira como noções de economia monetária, fiscal e de capitais; noções de planejamento financeiro; e princípios contábeis, especialmente débito e crédito”, citou o vereador.
Rabuske destaca que se observa baixa instrução sobre o tema da educação financeira por parte da população brasileira. “Ao longo do ano passado, o Brasil atingiu o número próximo a 80% das famílias fechando o mês com alguma dívida, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Número este que preocupa e evidencia a necessidade do tema para os jovens, a fim de ampliar a capacidade para escolhas conscientes, especialmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade”, disse.
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O Governo do Estado e o município de Porto Alegre já aprovaram a instituição de atividades e conteúdos relativos à educação financeira no plano curricular, demonstrando que se trata de um movimento cada vez mais em alta. “As propostas incentivam os educandários a seguirem o que já está previsto para todo o país. O Governo Federal entende que a educação financeira deve ser abordada de forma transversal pelas escolas em aulas e projetos de várias disciplinas, conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, garantiu.
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Rabuske apresenta o mais recente Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, tradução de Programme for International Student Assessment (PISA), realizado com alunos de 15 anos de diversos países do mundo, que demonstrou que o Brasil, no quesito educação financeira, ocupa o 17º lugar entre os 20 países participantes. Estônia, Finlândia e Canadá foram as nações mais bem posicionadas, respectivamente. Além disso, uma pesquisa da S&P Global Financial Literacy Survey apontou que o Brasil tem apenas 35% dos adultos alfabetizados financeiramente.
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