Regional

Lei municipal autoriza comercialização de carnes temperadas e manipuladas em Vera Cruz

Açougues, casas de carnes, minimercados, supermercados e estabelecimentos de comércio varejista de carnes in natura de Vera Cruz agora têm permissão para temperar e manipular esses produtos para venda direta ao consumidor. A Lei nº 5.460/2022, que autoriza o processamento, foi assinada pelo prefeito Gilson Becker, na terça-feira, 12. A Lei é uma reivindicação antiga dos comerciantes e consumidores após a modificação de uma Portaria Estadual que proibia a venda de produtos manipulados, os chamados temperados.

Os Poderes Executivo e Legislativo veem a sanção desta lei como forma de manutenção da cultura local, em que é tradição a compra direta de carnes temperadas ou empanadas em açougues. Para o prefeito, a norma regulamenta receitas que passam de geração em geração. “Os temperos colocados nas carnes são condimentos naturais, não há nada de industrial. São os temperos que a nossa avó usava e agora estão regrados na lei, o que é permitido e o que não é”, frisa Becker.

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O prefeito também enfatiza que a atividade é necessária para a sobrevivência de pequenos comerciantes e que a portaria beneficiava apenas os grandes frigoríficos, interessados na venda de produtos em embalagens à vácuo e que principalmente, é um anseio dos consumidores que terão mais opções de preços e produtos na hora de fazerem as compras.

O vice-presidente do Sindigêneros, Arsélio Back, agradeceu em nome de todas as empresas representadas pelo sindicato, o empenho que o Executivo teve em promulgar a lei, que é uma das bandeiras defendidas pela entidade. “A aprovação da lei resolve o entrave que tínhamos e agora vamos assegurar que o consumidor compre os temperados tranquilamente. Ganha a comunidade vera-cruzense”, comentou Back.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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