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Leandro Lehart, cantor do Art Popular, é condenado a nove anos por estupro e cárcere privado

O cantor Leandro Lehart do Art Popular foi condenado a nove anos e sete meses de prisão por estuprar uma mulher e mantê-la em cárcere privado em outubro de 2019. Segundo o Ministério Público, o artista compareceu a todas as audiências, mas negou a alegação. Nas redes sociais, ele postou uma nota na sexta-feira, 16, e afirmou ser “vítima de uma grande injustiça”.

A condenação foi feita pela 17° Vara Criminal de São Paulo e foi publicada na terça-feira, 13. O texto previa regime inicial fechado, no entanto, o juiz decidiu que Lehart poderá recorrer em liberdade. “Condeno o réu Paulo Leandro Fernandes Soares pelos crimes de estupro e cárcere privado, previstos nos arts. 213, caput, e 148, § 2º, do CP, à pena de 9 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e 24 dias-multa, em regime inicial fechado, nos termos da fundamentação supra. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais. O réu poderá apelar em liberdade”, escreveu o juiz.

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O caso

Leandro e a vítima se conheceram pelas redes sociais e passaram a marcar encontros. No dia do caso, conforme apurado, o cantor deixou a vítima sair “apenas depois que ela se acalmasse”. Na época, a mulher trabalhava em uma empresa de transporte na capital paulista, depois do ocorrido ela saiu do emprego por ter ficado abalada e com sentimento de culpa pela situação. Ela foi diagnosticada com estresse pós-traumático e chegou a tentar suicídio. Pelo fato da vítima ter ficado sem renda e passando por problemas financeiros, o cantor chegou a enviar três cestas básicas à mulher.

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O caso foi registrado meses depois, quando ela procurou uma rede de apoio, que ofereceu ajuda psicológica e jurídica. À polícia e à Justiça, a mulher entregou conversas com o homem com supostas confissões.

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O que diz Leandro

Em comunicado, Lehart escreveu: “Estou sendo vítima de uma grande injustiça, mas a verdade vai prevalecer em breve. São 40 anos de carreira e 50 anos de vida acreditando na justiça, e mesmo que ela tarde, ela não falha. E a maldade não prevalecerá nunca. Obrigado por tudo”.

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