Passados 15 dias, permanecem um mistério as causas que levaram o santa-cruzense Roni Belhing, de 49 anos, a assassinar a esposa Tiara Schlosser, de 37, e se matar por enforcamento. O caso, que chocou a comunidade de Monte Alverne na noite de 21 de junho, segue em investigação na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
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Conforme a delegada Raquel Schneider, ainda estão sendo providenciados os depoimentos de testemunhas, como vizinhos e amigos do casal. No entanto, nos últimos dias, uma importante prova chegou ao conhecimento dos investigadores da Deam. Um laudo da cena do crime, produzido pelo Posto de Criminalística do Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Santa Cruz do Sul, confirmou que Tiara foi esganada por Belhing até morrer sufocada.
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No documento, que permitiu aos agentes avançarem na busca por elucidar o caso por completo, consta também que não houve envolvimento de outras pessoas no momento do crime. De acordo com a delegada Raquel, um outro laudo do IGP, este da necropsia nos corpos, ainda é aguardado e é considerado uma das principais provas para entender a dinâmica dos fatos.
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O caso do dia 21 foi o primeiro feminicídio registrado no município em quase dois anos. Testemunhas relataram que, ao longo dos dias que antecederam o crime, Roni havia mandado os dois filhos – uma menina e um menino – para uma sobrinha dele cuidar. Na tarde do dia 21, parentes teriam tentado entrar em contato por telefone, mas não obtiveram respostas do casal. O irmão do autor e a sobrinha dele, desconfiados de que algo pudesse ter acontecido, foram até a residência por volta das 17h45.
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Após arrombar a porta, encontraram o cadáver dele na garagem e o dela no quarto. Brigada Militar, Polícia Civil e IGP foram acionados e compareceram ao local. A Funerária Halmenschlager também foi chamada para recolher os corpos do homem e da mulher. O encaminhamento da situação das crianças está sendo feito pelo Conselho Tutelar.
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