Prevista para esta semana, a publicação da licitação que definirá um novo administrador para o Quiosque da Praça foi adiada após um laudo de engenharia apontar uma série de problemas no prédio no centro de Santa Cruz. O governo municipal, que é o proprietário do imóvel, terá agora que modificar o edital, prevendo uma revitalização.
O laudo indicou infiltrações e necessidade de manutenções no piso e telhado, entre outros. “Não tínhamos noção de que estava tão ruim”, admitiu o secretário municipal de Governança e Relações Institucionais, Everton Oltramari. O assunto agora foi repassado para uma engenheira do Município, que irá elaborar um projeto de reforma.
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A ideia é que o vencedor da licitação assuma a responsabilidade pela obra e o valor depois seja abatido do aluguel. A previsão será incluída no edital que, em função disso, deve demorar pelo menos mais 20 dias para ser lançado. A última reforma no prédio ocorreu antes da última inauguração, em 2005.
O Quiosque está fechado desde o início de abril, após a Justiça autorizar a reintegração de posse do imóvel devido a dívidas de aluguel acumuladas desde 2017. A posse pela Prefeitura, porém, só foi retomada efetivamente em junho, quando o prédio foi desocupado. Também no mês passado, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei que estabeleceu as regras para a nova concessão.
A principal alteração é que o edital vai permitir que o espaço seja explorado tanto para atividades gastronômicas quanto culturais ou turísticas. Até hoje, o local sempre foi usado apenas como restaurante e lugar de eventos particulares. “Não vamos amarrar para uma coisa ou outra. Vamos deixar mais livre. Só o que vamos exigir é que o espaço, de alguma forma, valorize as tradições da cidade”, explicou Oltramari.
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O novo proprietário irá assumir todo o complexo, que inclui, além do prédio principal de dois pavimentos, a área da sorveteria. Ao todo, são quase 1,6 mil metros quadrados. O contrato será por até 30 anos e a concessionária será responsável pelas despesas decorrentes do consumo de energia elétrica, água, telefone, manutenção e limpeza. A administradora também fica proibida de transferir, ceder, locar ou sublocar o imóvel sem prévia autorização do Município. Outros detalhes serão definidos apenas no edital.
O governo também trabalha na elaboração do edital de concessão do Parque da Cruz, que foi aprovada pela Câmara no início de junho. Será o primeiro parque público do município com gestão privada. Ainda não há, porém, previsão para publicação. O Palacinho ainda estuda uma estratégia para potencializar o local, o que envolveria a implantação de alguma atração especial, a exemplo de outras regiões do Estado, inclusive como forma de estimular o interesse de investidores.
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