Lairton Giovanella lamenta a perda do amigo Pelé: “Será eterno”

João Caramez

2 anos atrás

O lajeadense Lairton José Giovanella, de 74 anos, jogou ao lado de Pelé no Santos, em 1971. Conviveu com o Rei do Futebol logo após o momento máximo da carreira dele, quando foi campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 1970, no México. Apesar do curto período, ambos construíram uma relação de companheirismo.

Residindo na praia de Itaúna, em Saquarema, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, Lairton lamenta a perda do maior jogador de futebol de todos os tempos. Para ele, é um momento de tristeza para todos os brasileiros e amantes do futebol. “É um momento triste para todos. Ele vai fazer falta por tudo o que fez. Mas Deus sabe o que faz e cada um tem a sua hora. Era a hora dele”, diz.

Nos últimos tempos, Lairton não tinha mais contato com Pelé e ficava informado sobre as novidades em relação ao eterno camisa 10 pela imprensa. “Ele já vinha tendo alguns problemas de saúde. Tinha dificuldade para caminhar. Depois veio o câncer. No filme que fizeram sobre ele, dava para ver que já estava bastante debilitado”, comenta.

Lairton afirma que Pelé era muito espontâneo e carismática. Era um fenômeno dentro e fora de campo. “Com ele, não tinha tempo ruim. Vivia cantando, muito alegre. Sempre queria compor músicas”, detalha. Lairton recorda um momento em que a amiga da esposa Noeli queria conhecer Pelé, quando o Santos veio jogar em Porto Alegre. “Permitiram a entrada dela no hotel. Ela chorou e ele deu um lenço para secar as lágrimas. Ficou de recordação”, relembra.

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