Após três meses com chuvas, o Lago Dourado recuperou o nível máximo de 4,80 metros. Em abril, no auge do período da estiagem, o nível do reservatório chegou a 2,07 metros e a capacidade de operar estava em 40%. A situação trouxe apreensão aos moradores de Santa Cruz do Sul, e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) precisou adotar novas estratégias, como o sistema de bombeamento ligado ao Rio Pardinho – que ainda se mantém e é responsável por captar 70% da vazão.
O superintendente regional da Corsan, José Roberto Epstein, afirmou que a situação atual é positiva. Segundo ele, além das precipitações de chuva dos meses de maio a agosto na região, a estrutura de captação junto ao Rio Pardinho foi essencial para aumentar a velocidade de recarga do Lago Dourado. “O abastecimento exclusivo pelo lago só é feito em dias de chuva.”
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Pensando em minimizar os casos frequentes de desabastecimento no verão, a companhia já realiza ações para aumentar a capacidade. Nos últimos dias, após o nível chegar a sua normalidade, começou o processo de ampliação da altura da lâmina de água em 20 centímetros, o que possibilitará que o nível do reservatório chegue a cinco metros.
“Será um aumento em toda a lâmina do lago, o que representa 15 a 20 dias a mais de água em um período de estiagem. Quando estávamos em uma cota inferior, tínhamos uma redução de dois centímetros por dia; em uma cota superior, chega a um centímetro por dia. Então, em 20 dias será quase um mês que a gente vai ganhar de volume no lago”, salientou Epstein.
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