Fechado desde 2019, o Lago Dourado ainda não tem previsão de voltar a receber visitantes. A atual etapa da obra do complexo turístico sofreu um novo atraso e agora deve ser finalizada somente em agosto.
A obra está sendo executada por um consórcio formado pela empresa Base Vias e pelas construtoras Giovanella e Casa Nova. O investimento, de R$ 10,6 milhões, é bancado pela Corsan. Na primeira fase do investimento, concluída em outubro de 2016, foi feita a preparação para a duplicação da pista no entorno do espelho d’água, com o aterramento.
Nesta segunda etapa, a pista está sendo efetivamente duplicada e duas áreas no interior do parque são preparadas para receber espaços de lazer futuramente, como quadras poliesportivas e quiosques. O plano inicial era que o parque pudesse ser reaberto ainda no verão de 2020. Com a eclosão da pandemia, porém, os trabalhos chegaram a ficar paralisados por 30 dias e foram retomados em ritmo mais lento devido às orientações de distanciamento, afastamentos de funcionários por estarem infectados ou com familiares positivados e restrições de acesso ao Parque de Eventos, onde é extraída a argila para a obra. Além disso, com a estiagem ocorrida no primeiro semestre do ano passado, os serviços de terraplanagem tiveram de ser interrompidos por causa da escassez de água, o que gerou atrasos em cadeia.
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Em março, a Prefeitura projetou a conclusão da etapa para maio, o que também não se confirmou. Segundo o engenheiro responsável, Daniel Feuerharmel, o cronograma foi frustrado novamente em função de intervenções que não estavam previstas e serão incluídas no projeto, como sinalização e plantio de espécies arbóreas, para oferecer um espaço de lazer com sombra ao público. “A expectativa era que, quando essa etapa fosse finalizada, a próxima, que preveria paisagismo, já estivesse em fase de contratação, porém isso não ocorreu. Dessa forma, a fiscalização está providenciando um aditivo de contrato”, observou.
Na prática, porém, a conclusão ainda depende de outros serviços, como a finalização do asfaltamento da ciclovia e da entrada do complexo. Também estão pendentes o enleivamento do canteiro entre as pistas, o recapeamento da pista de caminhada e a drenagem superficial das áreas onde ficarão os espa-ços de lazer.
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De acordo com Feuerharmel, o governo ainda terá que avaliar se reabrirá o parque ao público logo após a conclusão da etapa atual.
O QUE SERÁ FEITO
A principal intervenção na segunda etapa da obra é a duplicação da pista no entorno do lago. Com isso, haverá duas faixas: uma para caminhada e outra para ciclovia, separadas por um canteiro central. Esse canteiro será gramado e com infraestrutura subterrânea de espera para instalação de rede elétrica. Assim, futuramente todo o perímetro poderá receber iluminação.
Além disso, duas áreas no interior do parque, à esquerda de quem entra, estão sendo preparadas para receber áreas de lazer, com quadras esportivas, quiosques e playground. Essa etapa do projeto, porém, prevê apenas a preparação. Os equipamentos serão implantados nas fases seguintes.
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