A Polícia Civil trabalha para desvendar as circunstâncias de um furto de grandes proporções ocorrido na última sexta-feira, 21, em uma empresa de Santa Cruz do Sul. O caso aconteceu durante a madrugada. Ladrões arrombaram o depósito da companhia, especializada em usinagem e fabricação de peças em geral, que fica divisa entre os bairros Arroio Grande e Santo Antônio.

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Na ação, foram levados uma pistola calibre .380 da marca Imbel; três carregadores; centenas de munições; dois notebooks; e um valor em dinheiro, além de muitos equipamentos, materiais diversos e ferramentas. A perda, conforme o proprietário da empresa, que preferiu não se identificar, é considerável. “Foi um prejuízo muito grande. A gente prefere não comentar o valor, mas foi uma quantia elevada”, disse.

Toda a movimentação dos criminosos, segundo ele, aconteceu entre 2 e 4 horas da madrugada, horário em que não há funcionários ou mesmo um segurança no local. “Nunca tínhamos passado por uma situação dessa. A gente sabe que tinha alguém de fora cuidando, porque deixaram uma cadeira por ali. Não acho que tenha sido um só, teve mais gente”, salientou o proprietário.

Perguntado se alguém que tenha conhecimento sobre como a empresa funciona pode ter envolvimento ou fornecido informações para os criminosos, o dono disse que essa é uma linha possível e não está descartada. No entanto, preferiu deixar as definições sobre o caso com os agentes da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), que investigam o crime.

Impressões digitais na porta

O caso é considerado um dos maiores furtos registrados nos últimos anos em Santa Cruz do Sul. O arrombamento no depósito foi descoberto por volta das 8 horas de sexta-feira, quando os funcionários chegaram no estabelecimento. A Brigada Militar foi acionada e atendeu a ocorrência. Da mesma forma, uma equipe de policiais civis e agentes do Instituto-Geral de Perícias (IGP) também foram até o ponto e coletaram as primeiras evidências para a investigação do caso.

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Dentre os elementos já confirmados está que os ladrões entraram pelos fundos, após arrombarem uma porta. Responsável pela investigação do furto, o delegado Alessander Zucuni Garcia confirmou que uma série de apurações vêm sendo feitas. “No dia, foi realizada a coleta de impressões digitais na porta arrombada e em outros pontos. Muitas vezes, há fragmentos de digital que são comparados; por isso, precisamos averiguar essas questões a partir do laudo que será fornecido pelo IGP”, disse.

Ainda se busca identificar qual veículo teria sido utilizado pelos criminosos na madrugada do crime. Segundo o responsável pela 2ª DP, a empresa não possuía circuito interno de filmagem. “Não há testemunha ocular. Vamos analisar imagens de câmeras das redondezas e tentar identificar qual foi a dinâmica dos fatos”, complementou o delegado.

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