Polícia

“Ladrão atrapalhado” é indiciado pela Polícia Civil

Um homem de 42 anos, que angariou para si o apelido de “ladrão atrapalhado”, por ter esquecido os documentos pessoais no automóvel da vítima após um assalto, foi indiciado pela Polícia Civil. A 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) concluiu o inquérito referente ao crime cometido por ele contra um taxista, na noite de 31 de maio. O documento já foi encaminhado ao Poder Judiciário.

A rápida identificação do assaltante foi possível justamente por ele ter deixado, na hora da fuga, uma pasta contendo carteira de trabalho, contrato de rescisão com uma fábrica do Distrito Industrial e um exame de ecografia do ombro esquerdo. Essa peculiaridade permitiu que o taxista, de 54 anos, o reconhecesse por meio das fotos e indicasse aos policiais quem ele era.

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Nos dias seguintes ao assalto, o autor, morador do Bairro Faxinal Menino Deus, apresentou-se à Polícia Civil, acompanhado do advogado Silvério José Stölben. Aos investigadores, ele negou as acusações de que teria cometido um assalto. Relatou que, após tentar sacar o Fundo de Garantia e entregar currículos no Centro, solicitou uma corrida. Segundo ele, no caminho, após ter sido ofendido pelo taxista, desferiu um soco. O condutor, então, teria saído do veículo. O suspeito disse que permaneceu nas proximidades do local até ouvir disparos de arma de fogo que teriam sido desferidos por um colega do taxista supostamente assaltado. Com isso, o acusado teria fugido.

Alessander foi responsável por inquérito

As afirmações dele, no entanto, não convenceram o delegado Alessander Zucuni Garcia. “Apuramos uma sequência de elementos que não batiam com a versão apresentada. De que ele era o passageiro no veículo, não se tinha dúvida, pois ele mesmo admitiu isso. Só que nos relatou uma versão diferente e que não corroborava o que as evidências mostraram”, salientou o titular da 2ª DP.

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Embora indiciado pelo crime de roubo, o homem de 42 anos não foi encaminhado ao presídio e vai responder pelo delito em liberdade. “Ele não perturbou a coleta da prova e entendi que o caso não preenchia alguns requisitos para representar pela preventiva dele”, complementou Alessander Garcia. O nome do acusado não foi revelado pelas autoridades policiais.

Relembre o caso

O assalto aconteceu na noite de 31 de maio, por volta das 21 horas, no ponto de táxi que fica ao final da Rua Ernesto Alves, nas imediações da esquina com a Rua Felipe Jacobus. O motorista de 54 anos estava no ponto quando o homem calvo, vestindo uma camiseta branca e calça jeans, aproximou-se e solicitou uma corrida até o Bairro Faxinal Menino Deus.

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Conforme o registro da ocorrência, no caminho, perto do Clube dos Subtenentes e Sargentos, o passageiro teria pedido que o taxista parasse e anunciou o assalto, exigindo dinheiro e celulares. Ele ainda deu um soco no rosto da vítima antes de fugir levando o táxi. A Brigada Militar deu início às buscas. Os PMs do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) conseguiram recuperar o veículo ainda durante a noite. Ele estava abandonado na Rua Vereador Ottmar Muench, no Faxinal Menino Deus. Os pertences roubados do condutor foram encontrados perto do carro e, posteriormente, restituídos ao taxista. Dentro do automóvel, os PMs encontraram uma pasta na qual havia documentos pessoais, carteira de trabalho, contrato de rescisão com uma fábrica do Distrito Industrial e ainda um exame de ecografia do ombro esquerdo.

Por meio das fotos, o taxista confirmou que os documentos pertenciam ao autor do roubo. A BM tentou localizar o suspeito no endereço dele ainda na noite do fato. No entanto, o homem de 42 anos não foi encontrado. Isso aconteceu porque, de acordo com o advogado, ele ficou escondido durante horas na mata, temendo algum tipo de represália.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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