O Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) começou, nesta sexta-feira, 6, a fazer os exames específicos para o novo coronavírus. Neste primeiro dia, a análise foi realizada com o apoio de técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, que é quem produz os insumos para os exames e é para onde a Secretaria da Saúde (SES) enviava as amostras com as suspeitas da infecção. Com isso, a expectativa é reduzir o tempo para obter os resultados.
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O diagnóstico para o novo coronavírus (SARS-CoV-2) amplia o painel de vírus de transmissão respiratória analisados pelo Lacen, que até então investigava os tipos mais comuns em circulação no país (influenza A e B, três tipos de parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório). Os casos onde o Lacen não identificava nenhum desses é que eram encaminhados para um segundo exame na Fiocruz. Agora, o primeiro exame a ser feito é o específico para o coronavírus. Os que tiverem resultado negativo é que serão rodados para os demais sete tipos.
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A primeira carga de exames teve resultado negativo para o vírus em todas as amostras. Contudo, os dados ainda precisam ser classificados e tabulados no sistema para serem contabilizados nos balanços diários da SES, que já tinha o balanço desta sexta-feira, 6, finalizado no momento do resultado.
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Identificação da carga genética
O exame para o coronavírus é um teste de biologia molecular que identifica a carga genética do vírus. A cada rodada, com cerca de 30 testes ao mesmo tempo, são utilizados um exemplar positivo e o outro negativo para controle.
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Para a análise, o Lacen utiliza amostras de secreções das vias respiratórias (do nariz e garganta) dos casos suspeitos. Esses materiais são coletados das pessoas com a suspeita da doença com o uso de swabs, um tipo hastes longas de plástico com algodões em suas pontas, ou com aspirados por sonda. Assim que chegam ao laboratório, essas amostras passam por diferentes estágios de preparação e extração da carga viral das moléculas até chegar a etapa final do processo.
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