Ex-prefeita de Santa Cruz do Sul, a deputada estadual Kelly Moraes salientou a importância de encontros como o do Gerir não só para o alinhamento de ações e proposição de iniciativas, mas também para agregar conhecimento a todos os presentes e aos demais, que acompanharão a repercussão por meio da gravação ou do suplemento especial. Para ela, é de grande importância essa aproximação dos parlamentares da Assembleia Legislativa com os cidadãos, empresários, prefeitos e sociedade civil organizada.
Ao cumprimentar o representante da Rota de Santa Maria, atual concessionária da RSC-287, Kelly lembrou da luta que durou mais de 15 anos pela duplicação da principal rodovia do Vale do Rio Pardo. Ela ressaltou o empenho da comunidade regional para alcançar esse objetivo, visto como indispensável para o desenvolvimento.
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A parlamentar disse não ter dúvidas de que a Sacyr é uma empresa séria e capaz de executar as obras previstas no contrato de concessão. “Formamos uma subcomissão para avaliar isso e atestamos em um relatório que a empresa, que estará conosco por 30 anos, tem essa condição”, enfatizou.
Além da conquista da duplicação, a deputada exaltou a formação do conselho dos usuários da 287. Trata-se de um grupo composto por prefeitos e lideranças que terá como função fiscalizar o andamento dos trabalhos, a conservação geral do pavimento e da sinalização, entre outras atribuições.
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Diante da presença do diretor do Hospital Santa Cruz, Vilmar Thomé, e do presidente da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, Neori Gusson, Kelly Moraes também enfatizou a relevância de Santa Cruz enquanto polo de saúde.
Sem deixar o tabaco de lado, lembrou de uma ocasião em que foi cobrada por uma trabalhadora safreira sobre o motivo de a categoria nunca ser lembrada. “Desde então, eu sempre falo, porque nós temos renda e famílias que dependem do setor: não podemos deixar o carro-chefe da nossa economia de lado.”
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Ao tratar sobre a diversificação da economia, salientou o sucesso da Expoagro Afubra, que neste ano chegou à 22ª edição, demonstrando todo o potencial das pequenas propriedades para produzir muito além do tabaco. “Nós temos que incentivar as nossas agroindústrias cada vez mais. Elas são o futuro. Temos que nos unir e apoiar tanto em nível regional como estadual.”
Defesa do produto legal
Ao recordar a COP-10, no Panamá, em que representantes do setor do tabaco foram novamente barrados, Kelly reafirmou que não é favorável ao tabagismo, mas sim à produção destinada à exportação. “Eu defendo um produto legal, que gera imposto no município, no Estado e no País. Temos que falar do tabaco, e não nos esconder.” Lembrou que no período de beneficiamento da safra, somente Santa Cruz emprega cerca de 10 mil trabalhadores temporários. “Quando me perguntam, sempre defendo o tabaco, não no sentido de saúde, mas de desenvolvimento, emprego e renda.”
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