Mais uma vez, a defesa do centroavante Paolo Guerrero tentou reverter sua punição na Justiça da Suíça e o apelo foi negado. Nesta segunda-feira, 1º, o Tribunal Federal do país europeu rejeitou o pedido para que a suspensão do jogador fosse interrompida. O atleta havia solicitado um efeito suspensivo para que pudesse atuar pelo Internacional. Mas, com a recusa, permanecerá afastado dos gramados até abril de 2019.
Guerrero tem vivido uma intensa batalha jurídica. Ele respondia à investigação por ter testado positivo para uso de benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em exame realizado depois do empate em 0 a 0 entre Argentina e Peru, em Buenos Aires, pela penúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2018, no dia 5 de outubro de 2017. Por isso, foi suspenso preventivamente pela Fifa.
A principal suspeita era justamente sobre o uso de cocaína, o que é negado pelo atleta. A punição original por doping era de um ano, o que o deixava de fora do Mundial. Mas, depois de um recurso na própria Fifa, a pena caiu para seis meses e terminou em maio, permitindo que o jogador pudesse ir ao torneio. Com o fim da Copa e a volta da análise do caso, a Justiça derrubou o efeito suspensivo e sua punição voltou a ser aplicada.
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