Juiz determina prisão preventiva de grupo que simulou sequestro para extorquir família de Santa Cruz

Durante audiência de custódia realizada nessa terça-feira, 2, o juiz de plantão da comarca de Florianópolis converteu em preventiva a prisão em flagrante de um grupo pelo crime de extorsão. Composto de uma mulher e três homens, o grupo simulou um sequestro para extorquir a família da mulher, que aparecia como vítima. O juiz Mônani Menine Pereira tomou a decisão para garantir a ordem pública, a instrução processual e a aplicação da lei penal.

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Segundo a polícia, a mulher e os três homens simularam um sequestro para extorquir R$ 10 mil da família dela, moradora de Santa Cruz do Sul. O objetivo era levantar uma quantia para quitar dívidas do vício em drogas do grupo. Assim, os indiciados foram até um motel no norte da Ilha e montaram a farsa. Com tinta vermelha, simularam que a vítima estava ensanguentada, e com lacres a amarraram. Por meio de mensagens de voz e de uma chamada de vídeo, o grupo teria praticado a extorsão.

Em ação rápida, essencial em casos de extorsão mediante sequestro, que necessitam de “agilidade para chegar ao local de cativeiro”, conforme o delegado João Paulo de Abreu, titular da 1ª Delegacia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), os policiais gaúchos acionaram os colegas catarinenses para as ações in loco. No quarto do motel, a mulher foi encontrada com os três homens, “à vontade”, de acordo com a Polícia Civil. Ainda foram localizados os itens usados para forjar as agressões, como a tinta vermelha que simulava sangue nas roupas da estelionatária.

Com informações do Poder Judiciário de Santa Catarina

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