A Justiça determinou, nessa quinta-feira, 23, a posse de Gilda Galeazzi como presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). A juíza Carmen Barghouti, da 2ª Vara Cível do Fórum de Lajeado, acatou pedido de liminar de Gilda com o argumento de que entidade não pode ficar sem comando.
O MTG, no entanto, vai recorrer da decisão, assim como já recorreu em outra oportunidade logo que anunciou o resultado do pleito e teve a homologação suspensa.
Entenda o caso
A votação ocorreu em Lajeado durante o 68º Congresso Tradicionalista, e apontou empate das duas chapas concorrentes: “De coração pela tradição” (Chapa 1), liderada por Elenir Wink, e “Fazer agora” (Chapa 2), de Gilda Galeazzi. Tendo computado 530 votos para cada uma, a atual direção do MTG declarou vitoriosa a Chapa 1, baseada no Regulamento Geral. O parágrafo único do artigo 127 dá conta de que “em caso de empate será considerada eleita a chapa que contiver o candidato mais idoso”.
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No dia seguinte ao pleito, Gilda obteve liminar na Justiça suspendendo o efeito da eleição por ter idade mais avançada do que a cabeça de chapa da concorrente. A juíza decidiu por suspender os efeitos da ata de contagem dos votos para melhor análise. O MTG cumpriu a decisão e não deu a posse à Chapa 1, mas recorreu da liminar, solicitando efeito suspensivo imediato. A Justiça de Lajeado negou o pedido imediato do MTG, mas segue analisando o mérito da questão.
No início da semana, Gilda entrou com a nova ação, acatada nesta quinta, pedindo para ser empossada de imediato.
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