Uma liminar deferida pela Justiça de Porto Alegre determina que sejam mantidas as visitas aos detentos das penitenciárias de todo o Rio Grande do Sul, mesmo com a greve praticada pelos agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). No despacho do magistrado plantonista, Leonel Ohlweiler, conta ainda que pelo menos 30% do efetivo deve continuar trabalhando.
A ordem é de que sejam mantidos os serviços essenciais, o recebimento de presos, bem como garantidos aos servidores que não aderiram à greve o direito de trabalhar e ingressar nas penitenciárias. Foi fixado o valor de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento da medida.
Desde que os servidores iniciaram as paralisações, os detentos de diversos presídios do Estado começaram a se mobilizar. Em Santa Cruz do Sul, houve queima de colchões e muita gritaria.Já na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), o “clima é tenso, mas controlado”, segundo informações dos funcionários do local. Em Getúlio Vargas, no Norte do Estado, pelo menos quatro pessoas morreram e oito ficaram feridas durante uma rebelião no presídio.
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