O Tribunal de Justiça de São Paulo encaminhou ao Exército, no início da semana, 2.096 armas de fogo e 2.880 armas brancas. Do total, 1.066 armas estavam estocadas no 1º Tribunal do Júri do Complexo Judiciário Mário Guimarães, o Fórum Criminal da Barra Funda, e o restante, no Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), ambos na zona oeste da capital paulista.
A retirada do armamento desses locais é uma antiga demanda dos juízes. A meta do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, e do corregedor-geral da Justiça, Manoel de Queiroz Pereira Calças, é atingir todos os fóruns do estado.
O arsenal inclui revólveres, pistolas, espingardas, fuzis e também facões apreendidos e vinculados a processos criminais já concluídos. Entre os itens, há armas com numeração raspada, com numeração ou brasonadas (com brasão).
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As armas brasonadas e/ou numeradas serão doadas à Polícia Militar e à Polícia Civil. As demais serão colocadas em esteira rolante para serem prensadas e inutilizadas. Após esse processo, serão encaminhadas a uma indústria metalúrgica para que sejam destruídas em um forno de alta potência.
Os estudos e a logística para a remessa das armas ao Exército são coordenados pelo desembargador Edison Aparecido Brandão, presidente da Comissão de Segurança Pessoal e de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados. Para garantir a segurança, as remoções foram realizadas de acordo com o previsto nos provimentos 18/11, da Corregedoria-Geral da Justiça, e 1.924/11, do Conselho Superior da Magistratura.
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